O Departamento de Ciência de Tecnologia Aeroespacial (DCTA) recebeu na manhã da última quarta-feira, dia 04, o Ministro de Estado da Educação, Mendonça Filho para o Lançamento da pedra fundamental das obras da primeira fase do novo alojamento dos alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Esta etapa de construção do novo H-8 irá resultar em 240 novos apartamentos, totalizando em média 800 vagas nominais. O custo estimado de todo o projeto é de R$ 80 milhões, sendo um quarto desse valor, R$ 20 milhões, já assegurados pelo Ministério da Educação para o ano de 2018.
Durante a cerimônia, o ministro ressaltou sobre a qualidade e excelência do ensino oferecido pelo ITA. “Trata-se de uma instituição que contribui com a sociedade e gera oportunidade para todos”.
Na ocasião, ainda houve uma homenagem em agradecimento ao ministro, por seu esforço em garantir a continuidade do projeto de expansão, que tem por objetivo dobrar a capacidade de alunos de graduação.
O presidente do centro acadêmico, Guilherme Bravim Marinot, também enfatizou a importância do conceito da moradia do ITA, como um local que vai além da vivência da escola e que já abrigou profissionais de renome que contribuíram e contribuem até hoje com o desenvolvimento do país. “Em nome dos alunos do ITA, agradeço não pela expansão do H-8 em si, mas pelo objetivo de duplicar o potencial do ITA em fazer o Brasil crescer”.
Sobre o alojamento – Novo H8
O projeto foi elaborado visando baixo custo de manutenção e operação. Para tanto, foram privilegiadas soluções construtivas que permitem altos índices de ventilação e iluminação naturais, com corredores amplos e fachadas em painéis unitizados. Todas as lâmpadas previstas são do tipo LED, que tem alta durabilidade e baixo consumo de energia. Além disso, está prevista a implantação de um sistema de captação de energia solar por placas fotovoltaicas. Todas essas concepções aliadas resultarão, além da economia de recursos, numa edificação alinhada aos modernos conceitos de sustentabilidade.
No quesito manutenção, toda a infraestrutura elétrica será aparente, o que facilitará eventuais intervenções sem a necessidade de reparos em tubulações embutidas.
Cada bloco tem um prazo estimado de construção de 10 a 12 meses, a depender tipo, e é perfeitamente possível, do ponto de vista técnico, a construção de mais de um bloco simultaneamente, de forma que o número de blocos a ser edificado concomitantemente dependerá apenas da disponibilidade de recursos financeiros.
Fonte: DCTA
Publicado em: 05/04/2018