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ITA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) é uma instituição universitária pública ligada ao Comando da Aeronáutica (COMAER). Está localizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), na cidade paulista de São José dos Campos. Especializado nas áreas de ciência e tecnologia no Setor Aeroespacial, o ITA oferece cursos de:
- Graduação em Engenharia;
- Pós-graduação stricto sensu em nível de Mestrado, Mestrado Profissional e Doutorado;
- Pós-graduação lato sensu de especialização e de extensão.
Criado em 1950, por inspiração do Marechal Casimiro Montenegro Filho e intensa cooperação internacional, o ITA é considerado um centro de referência no ensino de engenharia no Brasil.
COPAC
COMISSÃO COORDENADORA DO PROGRAMA AERONAVE DE COMBATE
A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Organização do Comando da Aeronáutica prevista no Decreto no 6.834, de 30 de abril de 2009, tem por finalidade gerenciar projetos de desenvolvimento, aquisição e modernização de materiais e sistemas aeronáuticos para o Comando da Aeronáutica (COMAER), articulando as ações necessárias para alcançar eficácia e eficiência no ciclode vida desses materiais e sistemas.
Saiba mais
IAE
INSTITUTO DE AERONÁUTICA E ESPAÇO
A história do Instituto de Aeronáutica e Espaço tem sua origem na década de 50, com a criação, em 1o de janeiro de 1954, do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento – IPD no campus do então Centro Técnico de Aeronáutica – CTA.
O objetivo do IPD era a realização de pesquisas e desenvolvimento em aeronáutica, eletrônica, materiais, sistemas e equipamentos especiais para aviação. Foi no IPD que surgiu o projeto do avião Bandeirante que, em 1969, permitiu a criação da Embraer, do planador Urupema e do avião agrícola Ipanema.
Em 1991, uma nova proposta de reorganização do CTA realizou a fusão do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento - IPD e do Instituto de Atividades Espaciais - IAE, criando-se, o atual Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), com a missão de “Ampliar o conhecimento e desenvolver soluções científico-tecnológicas para fortalecer o Poder Aeroespacial Brasileiro, por meio da Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação, Operações de Lançamento e Serviços Tecnológicos em sistemas aeronáuticos, espaciais e de defesa”.
GAP-SJ
GRUPAMENTO DE APOIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
O Grupamento de Apoio de São José dos Campos (GAP-SJ) tem por finalidade executar as atividades de saúde, de infraestrutura e de apoio administrativo, pertinentes à Guarnição de Aeronáutica de São José dos Campos (GUARNAESJ).
A missão do GAP-SJ é “Executar as atividades de saúde, de infraestrutura, de apoio administrativo e de segurança e defesa ao Departamento de Ciência Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e quando necessário, às demais organizações militares do COMAER, sediadas em São José dos Campos.”
CLBI
CENTRO DE LANÇAMENTO DA BARREIRA DO INFERNO
O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), criado pela Portaria nº. S-139/GM3, de 12 de outubro de 1965, tem por finalidade executar e prestar apoio às atividades de lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais e de coleta e processamento de dados de suas cargas úteis, bem como executar os testes, experimentos, pesquisa básica ou aplicada e outras atividades de desenvolvimento tecnológico de interesse da Aeronáutica, relacionados com a Política da Aeronáutica para Pesquisa e Desenvolvimento e com a Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais.
CLA
CENTRO DE LANÇAMENTO DE ALCÂNTARA
Em 1979, por proposta da Comissão Brasileira de Atividades Espaciais - COBAE, o governo federal aprovou a realização da Missão Espacial Completa Brasileira - MECB, que visava a estabelecer competência no país para gerar, projetar, construir e operar um programa espacial completo, tanto na área de satélites e de veículos lançadores, como de centros de lançamentos.
Dentro da MECB, coube ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, do Ministério da Ciência e Tecnologia, o desenvolvimento de satélites e do segmento de solo correspondente. E, coube à Aeronáutica a implantação do centro de lançamento e o desenvolvimento dos veículos lançadores de satélites. Foi designado o Centro Técnico Aeroespacial - CTA, sediado em São José dos Campos - SP, por intermédio do Instituto de Aeronáutica e Espaço - IAE, para conduzir o projeto desses veículos, em decorrência da capacitação obtida desde a década de 60, com o desenvolvimento de foguetes de sondagem.
Nos estudos da MECB, ficou evidenciado que o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno - CLBI, da Aeronáutica, situado na cidade de Natal - RN, apesar de possuir várias características vantajosas, experiência acumulada e qualidade comprovada, apresenta importantes restrições para lançamentos de veículos maiores, do porte do atual VLS-1 e superiores.
Em face disso, a Aeronáutica propôs ao governo federal a implantação de um novo centro de lançamento que atendesse às necessidades da MECB e com capacidade de crescimento para o futuro.
Após criteriosa avaliação dos possíveis locais, foi selecionada uma área na região de Alcântara - MA para abrigar todo o complexo de instalações e de sistemas do novo centro de lançamento.
Foi então criado o Grupo para Implantação do Centro de Lançamento de Alcântara - GICLA, em 1982, com a incumbência de gerenciar todas as atividades necessárias à implementação desse centro.
Já em 1º de março de 1983, foi ativado o Núcleo do Centro de Lançamento de Alcântara - NUCLA, com finalidade de proporcionar o apoio logístico e de infra-estrutura local, assim como garantir segurança à realização dos trabalhos a serem desenvolvidos na área do futuro centro espacial no Brasil.
CPORAER-SJ
CENTRO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DA RESERVA DA AERONÁUTICA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
O Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da Aeronáutica foi criado por ato de 19 de março de 1953, - Portaria 117 de 19 de março de 1953 – do Exmo. Sr. Brigadeiro-do-Ar Nero Moura, então Ministro da Aeronáutica.
Os trabalhos para a implantação do CPORAER-SJ, ficaram a cargo da Comissão de Organização do Centro Técnico de Aeronáutica (COCTA),e se iniciaram ainda naquele ano. Foi destinada uma área de 10.000m² para sua construção.
No dia 03 de agosto de 1953 iniciou-se o ano letivo para 118 alunos, onde a Bandeira Nacional foi hasteada pela primeira vez e foi lido o primeiro boletim interno da Organização. Em 1954, foi realizado o primeiro exercício de campanha, composto por uma marcha de 24 km e 04 dias de acampamento aos alunos.
A primeira formatura de Aspirantes foi realizada no dia 14 de novembro de 1954. A turma composta de 93 alunos, teve como patrono o Exmo.Sr.Dr. Joaquim Pedro Salgado Filho e como paraninfo, o Exmo. Sr. Ministro da Aeronáutica Tenente-Brigadeiro-do-Ar Eduardo Gomes.Na solenidade, estava presente também o Exmo. Sr. Diretor do Centro Técnico da Aeronáutica, Brigadeiro-do-Ar Casimiro Montenegro Filho.
IFI
INSTITUTO DE FOMENTO E COORDENAÇÃO INDUSTRIAL
Em 23 de agosto de 1965, dentro da organização geral do então Centro Técnico de Aeronáutica (CTA), foi criado o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD) com o objetivo de realizar pesquisa e desenvolvimento para encontrar soluções de problemas tecnológicos adaptáveis à realidade do Ministério da Aeronáutica, atendendo assim a outro segmento do trinômio: a PESQUISA.
Em conseqüência das reformas administrativas (Decreto-Lei 200, de 25 de fevereiro de 1967) o Ministério da Aeronáutica sofre uma grande reestruturação com o Decreto 60.521, de 31 de maio de 1967, que estabelece a Estrutura Básica da Organização do Ministério da Aeronáutica, e o CTA é elevado a Comando Geral de Pesquisa e Desenvolvimento. Esse Decreto permitiu a integração do elo PRODUÇÃO (Indústria) com os dois outros - ENSINO e PESQUISA- anteriormente criados.
No referido Decreto, é criado o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial, subordinado ao Comando Geral de Pesquisa e Desenvolvimento, que veio preencher a lacuna existente entre os Institutos (ITA e IPD). Ainda no Decreto 60.521, em seu artigo 76 lemos que a realização integral da reestruturação seria efetivada progressivamente, no prazo máximo de 5 (cinco) anos.
A partir daí, o IFI inicia suas atividades de maneira embrionária e informal, funcionando nas dependências do IPD como pré-Núcleo do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial.
O Decreto 64.200, de 14 de maio de 1969, cria o Núcleo do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (NUIFI), diretamente subordinado ao Ministro da Aeronáutica para promover, no prazo de cinco anos, estipulado pelo Decreto 60.521, de 31 de março de 1967, as medidas indispensáveis para a ativação do Instituto.
Em 5 de julho de 1971, é aprovado pelo Presidente da República o Decreto 68.874, no qual o CTA deixa de ser Comando Geral de Desenvolvimento e passa a denominar-se CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL, ficando diretamente subordinado ao Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (DEPED), então criado em 17 de outubro de 1969 pelo Decreto 65.450.
Portanto, a partir desse Decreto, o Pré-Núcleo do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial passa a denominar-se Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI). Quinze dias após, o Ministro da Aeronáutica assina a Portaria nº 065/GM2, de 20 de agosto de 1971, ativando o Núcleo do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (NUIFI), diretamente subordinado ao Diretor do Centro Técnico Aeroespacial.
IPEV
INSTITUTO DE PESQUISAS E ENSAIOS EM VOO
Em 16 de janeiro de 1950, com a transferência do Centro Técnico de Aeronáutica (CTA) para São José dos Campos e em 26 de novembro de 1953, com o decreto n° 34.701 que formalizou a organização do CTA, cujas atividades passaram a ser coordenadas e supervisionadas por uma Direção Geral e executadas pelos seguintes órgãos: Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento (IPD), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Curso de Proteção ao Vôo e Curso de Preparação de Oficiais da Reserva (CPORAer).
O IPD tinha sob sua direção um Departamento de Aeronaves (PAR), um de Eletrônica (PEA), um de Materiais (PMR) e um de Motores (PMO).
Dentro desse contexto, dois dos principais objetivos do IPD eram: "ensaiar e homologar novos tipos de aeronaves produzidas no país bem como aeronaves modificadas ou alteradas e fornecer os certificados de tais homologações" e "ensaiar e homologar equipamentos, componentes e materiais de interesse dos órgãos da aeronáutica, por solicitação de outros órgãos do governo ou da indústria".
O primeiro vôo oficial de ensaio de uma aeronave desenvolvida no Brasil ocorreu em 18 de dezembro de 1958, envolvendo o protótipo do helicóptero BF-1 Beija-Flor.
Em fins de 1961 , foi criada a Seção de Operações e Ensaios em Vôo, mais tarde denominada Subdivisão de Ensaios em Vôo.
Paralelamente, no campo dos estudos, foram feitos diversos desenvolvimentos importantes de forma a dar apoio à atividade aérea. Entre eles, merecem destaque:
- uma fórmula empírica para exprimir a velocidade de descida em parafuso das aeronaves, obtida pelos de ensaios em vôo efetuados no T-6, T-22 e L-6; e
- uma Tabela de Correção de Altímetro que permitiu fixar a separação vertical das aeronaves voando em aerovias acima de 3.900 metros (13.000 pés).
Com o passar do tempo, as necessidades da Força Aérea, a evolução da indústria aeroespacial brasileira, os acordos bilaterais para homologação aeronáutica com diversos países e os projetos próprios do CTA começaram a impor uma demanda crescente de pessoal especializado em ensaios em vôo.
Entretanto, os custos elevados dos cursos no exterior restringiam cada vez mais as possibilidades de satisfazer a essa demanda crescente.
Assim, em 04 de outubro de 1984 , por meio do Despacho nº 223/DRH/913, o Diretor-Geral do Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento (DEPED) determinou que fossem iniciados estudos visando a implantação no CTA de um curso de ensaios em vôo com o nível tão próximo quanto possível das escolas existentes no exterior.
Os estudos demonstraram a capacidade de se criar o Curso de Ensaios em Vôo (CEV), na modalidade de aviões(formação de pilotos e engenheiros), em 15 de setembro de 1986.
Alunos e instrutores da Divisão de Ensaios em Vôo engajaram-se na tarefa de levar a bom termo o primeiro curso de ensaios em vôo realizado no Brasil, objetivo este alcançado em 30 de outubro de 1987 quando, em cerimônia solene, foi encerrado o 1° CEV.
IEAv
INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS
Em meados de 1970, a Direção do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), resolveu criar, no então Instituto de Atividades Espaciais (IAE), a Divisão de Estudos Avançados, cujas atividades seriam orientadas, essencialmente, para tópicos avançados em desenvolvimento tecnológico e em ciência pura e aplicada. As atividades técnico-científicas da Divisão receberam um grande impulso, em 22 de agosto de 1977, quando foram inauguradas as instalações definitivas de sua sede.
O crescimento da Divisão de Estudos Avançados ocorreu de forma acelerada, acima das expectativas, o que exigiu um reajuste em sua estrutura, uma vez que a existente, em nível de Divisão, já não era mais suficiente para o cumprimento da missão atribuída.
Em 22 de outubro de 1981, com as novas instalações já em condições mínimas de operação, a Divisão foi autorizada a operar em nível de Instituto do CTA, com a designação Laboratório de Estudos Avançados, desligando-se da estrutura organizacional do IAE e transferindo-se para sua nova localização, no quilômetro no 5,5 da Rodovia dos Tamoios, em São José dos Campos.
Em 2 de junho de 1982, o Exmo. Sr. Presidente da República assinou o Decreto no 87.247, criando o Instituto de Estudos Avançados como parte integrante do CTA, visto que a designação de laboratório estava reservada para instalações de menor porte, com atividades muito específicas.
Em janeiro de 2006, foi consolidada a intenção do Comando da Aeronáutica (COMAER) de transferir de Brasília para São José dos Campos o Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento (DEPED), órgão ao qual o Centro Técnico Aeroespacial estava subordinado.
A mudança promoveu uma reestruturação organizacional que extinguiu o Centro Técnico Aeroespacial e criou um novo órgão, o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, mantendo-se a sigla CTA. O IEAv passa, então, a atuar como Organização Militar do Comando da Aeronáutica, com subordinação ao Comando-Geral, atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
PASJ
PREFEITURA DE AERONÁUTICA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Podemos afirmar que a concepção histórica da Prefeitura de Aeronáutica de São José dos Campos - PASJ, começa antes mesmo da sua criação, quando em 1946, com o advento do Plano de Criação do CTA, definia-se que para atingir os objetivos complementares, o Centro Técnico de Aeronáutica deveria - formar uma vida comunitária no campus universitário, de grande comunicação entre alunos e professores, com um sistema de autogestão - pelos alunos - das atividades culturais, esportivas e sociais de seu próprio interesse. Em 1948, o programa de obras da Comissão de Organização do CTA (COCTA) foi iniciado. A Comissão orientou a maior parte de suas atividades à conclusão das edificações indispensáveis ao funcionamento do CTA.
Posteriormente, diante da crescente necessidade em apoiar os familiares de militares e civis que estavam sendo movimentados para o CTA, o Ministério da Aeronáutica criou por meio da Portaria nº 220/GM4, de 06 de maio de 1954, a Prefeitura de Aeronáutica de São José dos Campos - PASJ, embora efetivamente ativada pela Portaria nº 34/GM-3, de 02 de abril de 1975. Instalada já em sua sede atual, conhecida à época como DIP - Serviços Gerais, responsável até então, pela manutenção dos imóveis, passa, no ano de 1975, a executar de forma semi-autônoma a gestão de seus recursos. Nesta ocasião, aos vinte e cinco dias do mês de julho de 1975, é designado para o cargo de primeiro Prefeito de Aeronáutica o então Major Especialista em Suprimento Técnico Luiz de França Lima.
Atualmente, a PASJ tem a missão de executar as atividades de administração dos Próprios Nacionais Residenciais a ela jurisdicionados e de fazer a manutenção das áreas verdes comuns, de aproximadamente 800.000 m², de toda vila residencial da Guarnição de São José dos Campos.