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Página inicial > Notícias > Projetos do DCTA serão destaques em Feira de segurança e defesa
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A Força Aérea Brasileira (FAB) participa, de 27 a 29 de junho, da Feira RIDEX & BID Brasil, no Píer Mauá, Rio de Janeiro (RJ). A feira é voltada para profissionais das áreas de Defesa, Segurança e Offshore e tem o objetivo de mostrar como as forças armadas evoluíram nas áreas militares e civis, por meio da integração da indústria, da atividade acadêmica e dos centros de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia.
Durante os três dias da feira, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) estará apresentando diversos projetos estratégicos divididos nas seguintes áreas: aeroespacial, armamento, navegação e propulsores. Dentre eles, o VSB-30 (foguete de sondagem), o ITASAT (desenvolvimento de satélites universitários), 14-X (tecnologia de propulsão hipersônica), entre outros.  
O horário de funcionamento da feira é das 10h às 17h.
Os interessados devem realizar o credenciamento (gratuito) até o dia 22 de junho de 2018 no site: http://www.ridex.com.br/

Conheça os projetos do DCTA

ITASAT

É o primeiro nanossatélite a levar a bordo um software de controle de atitude a ser testado em órbita. Desenvolvido pelo Instituo Tecnológico de Aeronáutica (ITA), seu objetivo é promover a capacitação, especialmente de recursos humanos pelo próprio Instituto e outras universidades brasileiras, aplicando o conhecimento aeroespacial na graduação.
O ITASAT já passou por todos os testes e aguarda lançamento, previsto para final deste semestre. O lançamento acontecerá no Centro Espacial de Satish Dhawan, na Índia pelo lançador Polar Satellite Launch Vehicle (PSLV).

ITAndroids

A ITAndroids é um projeto desenvolvido pelos alunos e professores do ITA, que tem como finalidade ensinar, pesquisar e desenvolver projetos de engenharia na área de robótica. O projeto tem a ambição de lidar com o estado da arte da robótica, para prover um dos melhores aprendizados em engenharia do mundo. Com essas metas em mente, buscamos futuramente impactar a engenharia brasileira como um todo. Seja por meio da prestação de consultoria tecnológica, seja pelo incentivo da criação de empresas.

VSB-30

Desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) há mais de 30 anos para atender aos requisitos da Agência Espacial Europeia (ESA), o VSB-30 é certificado, qualificado, e considerado seguro, confiável e estável. A plataforma serve para testes de experimentos científicos e tecnológicos com aplicação em satélites, veículos espaciais e indústria farmacêutica, por exemplo, em ambiente de microgravidade. O veículo tem capacidade de levar cargas úteis em torno de 400kg a uma altitude de 240km, proporcionando ambiente de microgravidade por até seis
Sensores Inerciais

São sensores que permitem a navegação autônoma em qualquer ambiente (espacial, terrestre ou aquático). Sua função é garantir o controle do comportamento de veículos, quando sinais externos, como GPS, recurso de navegação por imagem, entre outras formas de navegação, são precários, deliberadamente suprimidos ou alterados.


14-X

Está previsto para iniciar em 2020 o teste em voo com o demonstrador tecnológico 14-X, protótipo usado pelo Instituto de Estudos Avançados (IEAV), para desenvolver estudos de um motor que possa atingir velocidades de 12 mil km por hora ou 3 km por segundo. Uma velocidade dez vezes mais rápida que o som. O apogeu do veículo ocorre acima de 240 km (ápice da parábola) e o ponto de dispersão (queda) a cerca de 20km do local do lançamento.
O objetivo é projetar, construir e ensaiar em solo e em voo duas tecnologias: a de uma aeronave – em que é estudado o efeito waverider ou de sustentação hipersônica que permite voar na atmosfera – e a de um motor hipersônico – conhecido na comunidade científica como scramjet, capaz de fazer voar a aeronave.

Aerograf

É um software desenvolvido no IEAv e utilizado na FAB para construção e visualização de cenários operacionais militares. De modo geral, o usuário consegue definir e exibir, tanto em 2D quanto em 3D, o cenário criado e acompanhar como ele evolui ao longo do tempo.
Pode fazer uso de cartas aeronáuticas, mapas de satélite, modelos de elevação do terreno (para visualização da crosta terrestre) e leitura de dados gerados por GPS, desde que os fornecedores desses produtos disponibilizem a especificação de como esses dados devem ser lidos.

PITER

Reduzir a dependência de tecnologias e sistemas externos é um dos objetivos do projeto PITER, sigla para Processamento de Imagens em Tempo Real. A meta é instalar o sistema em drones, para que eles reconheçam o local sobrevoado e corrijam a navegação sem a intervenção humana. Na prática, se o drone for informado sobre os locais de saída e chegada, ele poderá fazer a rota sozinho.


TERRA

O projeto TERRA (Tecnologia de Reatores Rápidos Avançados) visa desenvolver um micro reator nuclear rápido que opere na faixa de 0,1 a 1000 kWe para ser utilizado em missões espaciais, tanto no fornecimento de propulsão quanto no de eletricidade. Paralelamente, esse sistema deve também ser capaz de prover energia em situações de falta de suprimento de eletricidade e em regiões de difícil acesso. Além disso, o reator deve ser capaz de operar por 10-15 anos ininterruptos sem manutenção.

Fonte: ACS/DCTA

Publicado em: 25/06/2018

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