No dia 19 de novembro de 2024, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) realizou a Cerimônia Militar em celebração ao Dia da Bandeira, ocasião em que renovamos o compromisso com os ideais de liberdade, justiça e solidariedade, que devem sempre nortear o futuro do nosso país.
A solenidade foi presidida pelo Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Brigadeiro do Ar Frederico Casarino, que representou o Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros. A cerimônia contou com a presença do Reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Professor Doutor Antonio Guilherme Arruda de Lorenzi; do Chefe do Subdepartamento de Administração do DCTA (SDA/DCTA), Brigadeiro do Ar Alexandre Daniel Pinheiro da Silva; do Chefe do Subdepartamento Técnico do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (SDT/DCTA), Brigadeiro do Ar Eduardo Bacelar; do Chefe de Coordenadoria de Governança do DCTA (CGOV/DCTA), Coronel Aviador Pedro Henrique Cavalcanti de Almeida; Comandantes, Chefes e Diretores das Organizações Militares da Guarnição de Aeronáutica de São José dos Campos (GUARNAE-SJ), da Prefeita de Aeronáutica e do Graduado-Master da GUARNAE-SJ.
Há 135 anos, a Bandeira Nacional recebe essa homenagem todos os anos, no dia 19 de novembro, às 12h, quando é hasteada. Tal ato foi realizado pelo Diretor do IAE.
Durante a solenidade foi feita a leitura da Ordem do Dia do Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, que fez menção aos 80 anos do desembarque das tropas brasileiras na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, fato este que traz ainda mais relevância ao Dia da Bandeira Nacional. Em 14 de outubro de 1944, o Major Nero Moura, à frente do 1º Grupo de Aviação de Caça, proclamou: "Na história dos povos coube-nos, assim, a honra de sermos a primeira Força Aérea sul-americana que cruzou oceanos e veio alçar as suas asas sobre os campos de batalha europeus". Hoje, celebramos com orgulho o legado desses heróis, que escreveram uma das páginas mais gloriosas da história do Brasil.
“Neste contexto, reitero que a nossa Força Aérea, no presente e no futuro, continuará a cultuar o pavilhão nacional, não apenas por meio da defesa de nossas riquezas, mas também pela preservação da história e da soberania do Brasil, nas quais se assenta a liberdade do nosso povo. Assim, neste dia da bandeira, somos todos, orgulhosamente, convidados a nos envolver no manto de nosso lindo pendão da esperança, relembrando, a cada dia, o orgulho de sermos brasileiros”, disse Tenente-Brigadeiro Damasceno.
Em ato solene, foi realizada a incineração de bandeiras, que, devido ao tempo de uso, se tornaram inservíveis, cujas cinzas serão depositadas em local de destaque da GUARNAE-SJ. A incineração foi realizada pelo Suboficial Especialista em Mecânica de Aeronaves, Flávio de Souza Martino, praça mais antigo presente e classificado no excelente comportamento.
Todos os presentes cantaram o Hino à Bandeira Nacional, poema de Olavo Bilac e música de Francisco Braga.
Ao final da cerimônia, o Diretor do IAE ocupou seu lugar de honra ao lado da Bandeira Nacional, enquanto a tropa desfilou em continência à Bandeira, ao som da canção Fibra de Herói.
Histórico da Bandeira Nacional
A Bandeira Nacional, de conformidade com o disposto na constituição federal, é símbolo da República Federativa do Brasil. Foi adotada pelo decreto n° 4, de 19 de novembro de 1889, dia no qual passou a ser comemorado o Dia da Bandeira.
Na Bandeira Nacional está representado, em lavor artístico, um aspecto do céu do rio de janeiro, com a constelação “Cruzeiro do Sul” no meridiano, idealizado como visto por um observador situado na vertical, que contém o zênite daquela cidade, numa esfera exterior à que se vê na bandeira.
Fonte: DCTA, por Ten Alessandra Borges
Foto: IEAv, por Sgt Eduardo
Fonte: DCTA, por Ten Alessandra Borges