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Estudo analisou 15 anos de registros sobre buscas no Brasil

A tecnologia apresentada no artigo científico intitulado “Análise estatística das missões de busca por aeronaves desaparecidas: construção de áreas de probabilidade” foi utilizada pelas equipes de resgate da Força Aérea Brasileira (FAB) no planejamento das buscas por uma aeronave monomotor PTC-JZC, que ficou desaparecida por cinco dias logo após decolar na região da Serra do Mar, no litoral do Paraná, no início de julho. O estudo foi produzido por aluno formado no Curso de Especialização em Análise Operacional (CEAO), criado sob demanda do Comando de Preparo (COMPREP) e oferecido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Publicado em 2022, o artigo tem como autores o Major Engenheiro Filipe Rodrigues de Souza Moreira, o Tenente Aviador Fernando Afonso Fabian, ambos do ITA e o Capitão Aviador Thales Vilas Bôas Araújo, do Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp), contando também com a colaboração do Coronel Aviador Silvio Monteiro Júnior, da Divisão de Busca e Salvamento do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

A pesquisa buscou, por meio do levantamento das missões de busca por aeronaves desaparecidas no Brasil entre 2006 e 2021, elaborar áreas com maior probabilidade de encontrar aeronaves desaparecidas, utilizando como base o último ponto conhecido da aeronave e considerando a precisão dessa informação. O objetivo foi construir áreas de probabilidade para o planejamento e execução de missões de busca. Dessa forma, é possível minimizar o tempo de resposta da FAB nas ações de Busca e Salvamento, aumentando a chance de sobrevivência das vítimas dos acidentes.

Orientado pelo Major Engenheiro Filipe, o artigo fez parte da pesquisa de Pós-Graduação do Tenente Aviador Fabian que explicou como foi feito o levantamento. “A realização de uma busca por uma aeronave desaparecida pode ser muito complexa e a determinação de áreas de maior probabilidade auxiliam a equipe de coordenação com um norte para iniciar o planejamento das buscas, e assim, conseguir encontrar com maior rapidez as vítimas de acidentes aéreos”, detalhou.

Coronel Aviador Silvio, especialista em Busca e Salvamento, considera que o trabalho publicado contextualizou o conhecimento sedimentado pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO, na sigla em inglês). “Ao mesmo tempo, o levantamento reformulou o processo decisório de posicionamento dos padrões de busca, viabilizando uma maior probabilidade de detecção do objeto desaparecido”, concluiu.

Para o Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO), Coronel Aviador Sérgio Rebouças, o artigo exemplifica a necessidade dos cursos de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais do ITA. "O estudo traz perfeitamente a atividade-fim dos nossos cursos, a partir de uma demanda para conduzir pesquisas acadêmicas e científicas que gerem ferramentas para a área operacional”. Com isso, cria-se uma solução tecnológica inovadora, contribuindo efetivamente para otimizar uma capacidade de atuação da Força Aérea Brasileira”, apontou.

O Brasil é signatário da Convenção de Chicago, que tratou sobre a regulamentação da atividade aérea e salvaguarda das vítimas de acidentes aéreos, destinando essa responsabilidade para, à época, o Ministério da Aeronáutica pelo Art. 12, item VI da lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, a qual dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica.

Um vídeo explicativo sobre a tecnologia está disponível online. O artigo científico na íntegra também pode ser acessado pela internet, bem como o trabalho completo.

Fonte: ITA, por Tenente Leonardo
Foto: Reprodução / ITA

No dia 04 de agosto de 2023, o Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) realizou a Cerimônia Militar alusiva ao seu 17º aniversário de criação. A solenidade foi presidida pelo Vice-Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Major Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani, e contou com a presença de Oficiais-Generais, Comandantes, Chefes e Diretores das organizações militares do DCTA, além de familiares, veteranos e ex-integrantes do Instituto.

A Cerimônia foi abrilhantada com a entrega das medalhas de ouro, prata e bronze aos militares do Instituto com trinta, vinte e dez anos de serviço, respectivamente, como forma de reconhecimento aos bons serviços prestados.

O Chefe da Coordenadoria de Planejamento e Supervisão, Capitão Aviador Guilherme Rocha, destacou o grande orgulho em fazer parte deste instituto que forma pilotos e engenheiros de testes que avançam em suas carreiras profissionais trazendo grandes contribuições no setor militar, industrial e aeroespacial.

“Nós do IPEV temos orgulho dos 17 anos de serviço deste Instituto e dos 70 anos do DCTA e permanecemos totalmente comprometidos em preservar um padrão de excelência e realização que ajudará a manter esta nação na vanguarda da tecnologia aeroespacial”, disse Capitão Guilherme Rocha.

Durante a leitura da Ordem do Dia, o Diretor do IPEV, Coronel Aviador Marcelo Bittencourt Vautier Franco, ressaltou os avanços operacionais que se pode observar dessa Força Aeroespacial em evolução e suas conquistas que recordam os feitos de Santos Dumont, o Pai da Aviação e inventor do 14-Bis.

“Santos Dumont realizou o voo de ensaio que se tornou o símbolo da atividade de ensaios em voo do Brasil,  e que está impresso em nossa bolacha, quando conectou o balão de número 14 em seu novo engenho aéreo. Esses 17 anos que comemoramos hoje remontam a criação do Grupo Especial de Ensaios em Voo quando a atividade de Ensaios em Voo se emancipou e se transformou na missão de uma Organização Militar. Essa evolução reflete o reconhecimento dessa missão, na qual seus nobres integrantes se arriscam um pouco mais que os outros para entregar novas capacidades à Força e aeronaves mais seguras aos usuários finais”, disse Coronel Vautier.

Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo

Nesses 17 anos de existência do IPEV é importante relembrar a sua missão: “Realizar ensaios em voo, formação de pessoal especializado e pesquisa aplicada a fim de contribuir para o desenvolvimento de soluções científico-tecnológicas no campo do Poder Aeroespacial”. A atividade do IPEV repete os métodos em cada Operação de Ensaios em Voo realizada, seja em aviões ou helicópteros, em que homens e mulheres da Força Aérea, com criatividade e coragem, chegam antes para prever, testar e comparar, garantindo a operação segura e o sucesso contínuo das aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

Por mais jovem que a Organização Militar possa parecer, estão lastreados por mais de 50 anos de história e forjados pela dedicação de inúmeras pessoas que ajudaram a formar o alicerce do Ensaio em Voo na FAB. Desde os tempos do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD), a ideia de ensaiar aviões tomou vulto, foi se moldando e se transformando até chegar à Instituição que é hoje.

Fonte: IPEV, por Cap Av Guilherme Rocha
Revisão: DCTA, por Ten Alessandra Borges
Fotos: CCA , por Sgt  Victor

Em homenagem aos 150 anos do “Pai da Aviação”, Alberto Santos Dumont a equipe do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) formada pela Divisão de Manutenção (AME) do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), revitalizaram as maquetes dos foguetes e aviões presentes no Parque Santos Dumont, da cidade de São José dos Campos-SP. Essa atividade teve uma parceria com a Prefeitura de São José dos Campos, que também comemorou no último dia 27 de julho os 256 anos da cidade.

O Parque Santos Dumont foi criado no ano de 1971 em homenagem ao patrono da aviação. Neste parque é possível apreciar de perto as doações feitas pelo DCTA, em 2006, da réplica em tamanho natural da aeronave 14-Bis, feita em aço inoxidável em comemoração ao ano do centenário do voo do Avião 14-Bis e em 2002, das réplicas em escala real dos foguetes da família SONDA, projetados pelo IAE. Há também a precursora da indústria aeronáutica brasileira, a aeronave Bandeirante EMB 100, doada pela EMBRAER em 1981.

Para preservar e valorizar esses patrimônios históricos e culturais é fundamental realizar reformas estruturais e de pintura nas réplicas, garantindo sua beleza e durabilidade para as gerações presentes e futuras. Como as maquetes ficam submetidas aos fatores climáticos, as cores dos foguetes encontravam-se desbotadas e as aeronaves, Bandeirante e 14-Bis, estavam com resíduos de árvore e poeira em sua superfície.

 

Em prol de garantir a conservação dessas réplicas, é necessário um estudo minucioso da estrutura, identificando possíveis danos, corrosões e desgastes causados pelo tempo e condições climáticas, desta forma o DCTA/IAE e a Prefeitura de São José dos Campos iniciaram um trabalho conjunto para executar a reforma, assegurando que os foguetes e aviões permaneçam visualmente atraentes e seguros. A Prefeitura forneceu os insumos (tinta, thinner e adesivos) e o DCTA/IAE participou com mão de obra qualificada e equipamentos de limpeza e pintura.

Os trabalhos iniciaram no dia 03 de julho de 2023 com a limpeza técnica de todas as maquetes, posteriormente foram recuperadas as partes da pintura do Bandeirante, que estavam danificadas, e por fim a pintura dos foguetes da família SONDA.

Durante a reforma, o IAE também participou de uma entrevista feita pela prefeitura, visando o 256º aniversário de São José dos Campos, comemorado no dia 27 de julho de 2023.

Essa revitalização é uma iniciativa que visa preservar e valorizar o patrimônio histórico e cultural da cidade. Ao garantir a conservação dessas importantes peças, a comunidade local e os visitantes terão a oportunidade de aprender mais sobre a história da aviação e da tecnologia espacial brasileira, ao mesmo tempo em que desfrutam de um espaço público renovado e acessível. Essas ações reforçam o compromisso com a identidade da cidade e da Força Aérea Brasileira (FAB) e ainda com a memória de Alberto Santos Dumont, inspirando as gerações presentes e futuras.

Equipe do IAE que participou do projeto: Major Thiago Braido Nogueira de Melo; Civil Carlos Antonio Fidelis; Suboficial Edson Luiz Ferreira Rosa; Sargento Rudnei José Victorino Pereira; Sargento Gisele Conceição Alves de França; Cabo Isael de Oliveira Feitosa e Soldado Renan da Silva Rodrigues.

Fonte: IAE, por Majo Eng Braido e Asp Rebeka Falcão
Revisão: IAE/GAB/SCS
Fotos: IAE, por Sargento Frutuoso e Soldado Paulo Bueno

 

No dia 02 de agosto de 2023, o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros recebeu o Presidente do Conselho Diretor da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologias Espaciais (FUNCATE), Josiel Urbaninho de Arruda que, na oportunidade, apresentou o novo Assessor de Planejamento da instituição, Marcelo Meirelles.

Na ocasião, também estiveram presentes o Vice-Diretor do DCTA, Major-Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani, o Chefe do Gabinete, Coronel Aviador Wagner Giovanelli e o Chefe da Assessoria de Relações Institucionais, Coronel Aviador Carlos Alberto de Sousa.

A FUNCATE foi criada com a finalidade de apoiar projetos de pesquisa, ensino, extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico, de interesse das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e das Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT).

De acordo com Marcelo Meirelles, o apoio oferecido abrange todas as etapas do ciclo de vida de um projeto, desde a elaboração da proposta até a aprovação da prestação de contas pelo respectivo órgão financiador, contratando a equipe de profissionais e adquirindo os bens e serviços necessários ao desenvolvimento de iniciativas que geram valor ao país.

“O meu papel à frente da FUNCATE é utilizar do conhecimento que adquiri ao longo da minha carreira na área de financiamento para somar esforços e agregar parceiros, sempre pautados na credibilidade e excelência administrativa”, explicou Meirelles.

O Tenente-Brigadeiro Medeiros também pontuou que a parceria com fundações como a FUNCATE é de suma relevância para dar celeridade à captação e gestão dos recursos.

“A FUNCATE, como órgão de apoio ao DCTA, realiza atividades de excelência, assegurando a execução desse processo que é decisivo para a viabilização dos projetos estratégicos que desenvolvemos em nossos institutos, que trabalham fomentando a pesquisa, construindo soluções científico-tecnológicas e promovendo, consequentemente, o avanço do Brasil”, concluiu.

Sobre a FUNCATE

Foi instituída em 02 de dezembro de 1982, por iniciativa do então Diretor do Instituto de Pesquisas Espaciais (hoje, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE), Dr. Nelson de Jesus Parada, como entidade de direito privado, sem fins lucrativos. Possui autonomia patrimonial, financeira e administrativa na forma da lei e rege-se através de Estatuto, Regimento Interno e demais dispositivos legais aplicáveis. Suas ações estão sujeitas ao controle e fiscalização do Ministério Público Estadual, dos órgãos de controle e dos órgãos financiadores em projetos específicos.

Fonte: DCTA, por Tenente Carolina Redlich
Fotos: DCTA, por Cabo J. Alves

O treinamento acontece no Instituto de Controle do Espaço Aéreo, em São José dos Campos (SP) e segue até 04 agosto

A Reunião Anual dos Controladores de Operações Aéreas Militares (RACOAM), promovida pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) iniciou na segunda-feira (31/07) e segue até o dia 04/07. O treinamento está sendo realizado no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos, interior de São Paulo (SP).

Participam do exercício os Centros de Operações Militares (COpM) dos Quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I, II, III e IV); o Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC) com os seus Esquadrões e o Segundo do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAV)— Esquadrão Guardião.

A cerimônia de abertura foi presidida pelo Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Mauricio Augusto Silveira de Medeiros, acompanhado pelo Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi, sendo recebidos pelo Diretor do ICEA, Coronel Aviador Plínio da Silva Becker. Esteve também presente no evento o Chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais, Major-Brigadeiro do Ar Vincent Dang.

Em suas palavras, o Tenente-Brigadeiro do Ar Barbacovi destacou a importância da RACOAM. “É um privilégio como Diretor-Geral do DECEA estar à frente deste exercício. Um dos objetivos é treinar para estarmos sempre prontos para empregar os meios necessários. Vamos mostrar como somos capazes e eficazes na atividade de vigilância do espaço aéreo brasileiro”, pontuou o Oficial-General.

Ao ressaltar a relevância do exercício para a defesa aérea, o Tenente-Brigadeiro Medeiros parabenizou os militares pela atividade e desejou sucesso no evento.

A reunião planeja buscar o contínuo aprimoramento e a capacitação dos operadores dos Órgãos de Controle de Operações Aéreas Militares (OCOAM), além de avaliar o desempenho dos órgãos, o conhecimento e o correto emprego de técnicas e táticas no cumprimento da missão de manter a soberania do espaço aéreo brasileiro.

Durante a programação, os militares participam de exercícios operacionais, treinamento de conflito e simulação de voo, maratona intelectual, competição esportiva, além de um simpósio de doutrina operacional, de capacidades militares do radar LP23NG e Link BR2.

Fonte: DECEA, por Denise Fontes
Edição: Agência Força Aérea
Fotos: Fábio Maciel / DECEA

No período de 17 a 28 de julho de 2023, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), Organização subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), realizou a Operação Natal XLV, que consistiu no lançamento, rastreamento, registro e tratamento dos dados de voo de dez foguetes de treinamento do tipo SBAT-70.

O objetivo do evento é garantir a operacionalidade das equipes envolvidas e teste de equipamentos em solo associados às operações de lançamentos, além de treinar procedimentos de emergência, bem como realizar a formação e o aprimoramento técnico-operacional do CLBI. Com o intuito de cumprir a missão de LANÇAR E RASTREAR, nesta Operação, após revitalizações e adequações dos meios, foram testados e avaliados diversos aspectos, como a infraestrutura e os sistemas que compõem o Centro de Controle e da Casamata, bem como foram formados 23 operadores de diversos postos.

A interoperabilidade com os órgãos parceiros – organizações militares do 3º Distrito Naval e da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada, Base Aérea de Natal, 3º/1º Grupo de Comunicações e Controle, Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Natal, 3º/7º Grupo de Aviação, Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) – foi o diferencial da Natal XLV. Essa linha de ação, iniciada em 2022, consolidou-se em 2023, como fator preponderante para a segurança da Operação, que consistiu na interdição do espaço aéreo e marítimo, esclarecimento de área por aeronaves e meios navais, segurança orgânica, segurança de superfície e de plataforma, além da marca de 100% de logística operacional.

“Esse cenário complexo, com a participação de mais de 170 profissionais em harmonia, resultou no sucesso do emprego dos 10 foguetes SBAT-70 e na demonstração da prontidão do CLBI para lançamentos futuros de engenhos espaciais bem maiores, como foguetes suborbitais ou outros demandados pelo DCTA e pela Agência Espacial Brasileira (AEB)”, ressaltou o Coronel Erivando.

Ampliando as relações da Organização com a sociedade civil, durante a Operação Natal XLV, mais de 1500 cidadãos brasileiros, entre eles escolas públicas e privadas, projetos sociais, familiares e amigos do efetivo do CLBI e de órgãos parceiros, além de visitantes diversos do Centro Cultural Espacial e Informações Turísticas (CCEIT) puderam presenciar o evento. O programa para os visitantes consistiu de uma palestra institucional no auditório do Centro, a qual contextualizou a atividade de lançamento e rastreamento, e findou na área do Centro de Controle, com a observação da cronologia final e do lançamento dos foguetes.

Por fim, o Diretor do CLBI enfatizou que: “além do estabelecimento de um canal integrado de apoio e de cooperação com setores civis e militares locais, para assegurar o cumprimento de todos os protocolos previstos para um lançamento eficiente e seguro, o CLBI-DCTA cumpriu o objetivo de proporcionar à sociedade a oportunidade de vivenciar momentos emocionantes e inesquecíveis de ciência, tecnologia, inovação e espaço”.

Fonte: CLBI, por Capitão Elio
Fotos: CLBI

No dia 31 de julho de 2023, o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, recebeu o Diretor de Planejamento e Relações Institucionais da Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), Igor Manhães Nazareth e o Diretor de Tecnologia e Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Jefferson de Oliveira Gomes.

Estiveram presentes o Vice-Diretor do DCTA, Major-Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani, o Reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Ribeiro Correia e o Chefe da Assessoria de Relações Institucionais, Coronel Aviador Carlos Alberto de Sousa.

Para o Tenente-Brigadeiro Medeiros, essa visita é a oportunidade de fortalecer as relações com a CNI e fomentar a nossa Base Industrial de Defesa (BID), por meio dos projetos desenvolvidos pelos institutos do DCTA.

“É fundamental identificarmos potenciais parceiros do setor industrial para dar sequência aos nossos projetos e criar oportunidades de interação com empresas e organizações. Além disso, precisamos compreender as necessidades tecnológicas e comerciais da BID. Portanto, a área de defesa representa um setor estratégico para as Forças, e, por essa razão, as portas do DCTA estão abertas, visando estreitar os laços entre nossos institutos e a indústria.”, disse o Diretor-Geral.

O Diretor da CNI, Jefferson, destacou que o sistema industrial demanda apoio do DCTA, pois, todos os anos, forma excelentes profissionais para esta área por intermédio de instituições de excelência, como o ITA.

“O DCTA foi colocado como modelo por suas metodologias, por isso é chamado de berço da Indústria Aeronáutica”, pontuou Jefferson.

Sobre a EMBRAPII

A EMBRAPII é uma Organização Social qualificada pelo Poder Público Federal que, desde 2013, apoia instituições de pesquisa tecnológica, fomentando a inovação na indústria brasileira. A organização mantém contrato de gestão com os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações; da Educação; da Saúde; e da Economia.

Ela tem por missão apoiar instituições de pesquisa tecnológica, em selecionadas áreas de competência, para que executem projetos de desenvolvimento de pesquisa tecnológica para inovação, em cooperação com empresas do setor industrial.

Sobre a CNI

A CNI é a principal representante da indústria brasileira na defesa e na promoção de políticas públicas que favoreçam o empreendedorismo e a produção industrial, em um setor que reúne mais de 476 mil indústrias no país.

Fonte: DCTA, por Tenente Alessandra Borges e Tenente Priscila Scarparo

Fotos: DCTA, por Cabo J. Alves

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