DCTA participa da maior feira de segurança e defesa da América Latina
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O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e unidades subordinadas são responsáveis pela maior parte dos projetos apresentados no estande da Força Aérea Brasileira (FAB) na 12ª Edição da LAAD Defence & Security (Feira Internacional de Defesa e Segurança), que ocorreu no período de 2 a 5 de abril, no Pavilhão de Exposições do Riocentro, no Rio de Janeiro (RJ).
A feira ocorre a cada dois anos e reúne fabricantes e fornecedores de tecnologias, equipamentos e serviços para as Forças Armadas, forças auxiliares, além de gestores de segurança de grandes corporações, concessionárias de serviços e infraestrutura.
"Encontramos uma feira muito viva, muito atenta e muito focada no Programa Espacial Brasileiro [PEB], o que para nós foi uma grande satisfação”. A avaliação é do Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, que lidera os dois centros de lançamentos brasileiros e os institutos que pesquisam e desenvolvem tecnologias do segmento.
De acordo com o oficial-general, a área espacial ganha mais relevância depois da assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre Brasil e Estados Unidos. O documento, que ainda tramitará no Congresso Brasileiro, é determinante para a exploração comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) por empresas privadas estrangeiras. “Surpreendeu bastante o interesse, pelo momento especial que estamos com a total atenção ao Centro de Lançamento de Alcântara, após a assinatura do novo Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os Estados Unidos para podermos operar com diversas empresas na área de Alcântara”, afirmou.
Além de F-39 Gripen, KC-390 e PESE, são nove projetos expostos ao público do evento. Confira os detalhes de cada um:
MOTOR FOGUETE L75 - utiliza propelente líquido para estágios superiores de Veículos Lançadores de Satélites.
VEÍCULO LANÇADOR DE MICROSSATÉLITES (VLM – 1) - tem como foco o desenvolvimento de um foguete destinado ao lançamento de cargas úteis espaciais ou microssatélites.
PITER-N - tecnologia que visa à extração automática de informações a partir de grande quantidade de imagens e dados no menor tempo possível. O objetivo é o processamento de dados em tempo real.
INERCIAL A FIBRA ÓPTICA (IFO) - Tem por objetivo o desenvolvimento de uma Unidade de Medição Inercial (UMI) a Fibra Óptica (IFO) na FAB, como componente estratégico e de soberania nacional, com aplicação em sistemas bélicos.
ERISA-D - Idealizado a fim de estabelecer um sistema para prover conhecimento e meios de prevenção, mitigação, proteção e controle necessários para garantir segurança de uma operação e do efetivo de setores ou unidades operacionais da FAB que atuem em cenários sujeitos aos efeitos danosos de radiações ionizantes.
CALIBRAÇÃO DE SENSORES - Prevê a Calibração de Sensores Imageadores Orbitais e Aerotransportados para o Comando da Aeronáutica (COMAER), tendo em vista a implantação do Sistema Carponis, do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE).
AMBIENTE DE SIMULAÇÃO AÉREA (ASA) - O objetivo é o desenvolvimento de um ambiente de simulação de cenário aeroespacial para identificar, descrever, modelar e avaliar capacidades operacionais e missões na Força Aérea.
TURBORREATOR DE 5000N (TR5000) - Um projeto de desenvolvimento de um turbojato nacional com empuxo nominal de 5000N que também visa ampliar a infraestrutura de ensaios de desenvolvimento de motores tipo turbina a gás do DCTA.
IFF MODO 4 NACIONAL (IFFM4BR) - Sistemas IFF (Identify Friend or Foe) identificam plataformas (aeronaves e embarcações) no combate, dando suporte às regras de engajamento para permitir o emprego seguro de mísseis além do alcance visual (BVR, do inglês Beyond Visual Range) e evitar o fratricídio. O projeto IFF Modo 4 Nacional visa desenvolver e qualificar os principais componentes do Sistema, dentre eles o criptocomputador nacional, dotado de algoritmos criptográficos de Estado. O intuito é capacitar a FAB para realizar classificação segura e autônoma de plataformas.
Fonte: Agência Força Aérea
Publicado em: 09/04/2019
DCTA celebra 50 anos com Concerto no Parque
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Em comemoração ao seu cinquentenário, completado em 14 de março do ano corrente, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), preparou um domingo especial para comemorar esta data tão significativa para a história da atividade aeroespacial brasileira.
No último domingo, dia 24 de março, o DCTA realizou uma apresentação musical de sua Banda de Música, para a comunidade da cidade de São José dos Campos, no Parque Vicentina Aranha, em coordenação com a Fundação Cultural Cassiano Ricardo.
A Banda de Música do Departamento fez um Concerto Sinfônico Musical, nas formações de Orquestra Sinfônica e Big Band, com 40 minutos de duração e dividido em três atos, com um repertório que inclui músicas clássicas, temas de filmes, jazz, músicas latinas, populares e pop rock internacional.
A Banda de Música do DCTA foi criada em 24 de fevereiro de 1966, pelo então Ministro da Aeronáutica, Marechal do Ar Eduardo Gomes. Em mais de meio século de história, a Banda além das atividades precípuas da caserna, realiza inúmeras apresentações e concertos para o público interno e externo ao DCTA.
Histórico do DCTA
O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) tem sua origem no “Comando Geral de Pesquisa e Desenvolvimento”, criado em 14 de março de 1969; tendo as seguintes alterações de denominação até a atual: - “Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento (DEPED)”, “Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA)”, e “Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)”, em 2009.
Esse Departamento é o órgão de direção setorial da Força Aérea Brasileira, localizado em São José dos Campos, ao qual compete planejar, gerenciar, realizar e controlar as atividades relacionadas com a ciência, tecnologia e inovação, no âmbito do Comando da Aeronáutica.
O DCTA reúne um expressivo contingente de alto nível, na ordem de 5.200 militares e servidores civis, dentre engenheiros, pesquisadores e técnicos nas mais diversas especialidades e áreas, que atuam em projetos de vanguarda e de grande valor estratégico para o país.
Fonte: DCTA
Fotos: Sargento Petherson/DCTA
Passagem de Cargo de Diretor-Geral do DCTA ocorre conjugada com briefing do EMAER
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Aerovisão - Nova edição destaca trajetória do novo Comandante da Aeronáutica
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Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial completa 50 anos
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Na última sexta-feira (15), foi realizada, em São José dos Campos (SP), uma cerimônia alusiva aos 50 anos de criação do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Organização Militar voltada para o desenvolvimento aeroespacial no Brasil. A solenidade foi presidida pelo Ex-Ministro da Infraestrutura e Comunicações Ozires Silva e contou com a presença de diversas autoridades.
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, destacou a importância do DCTA para o Brasil. “A vertente tecnológica é a marca que eleva uma instituição. Não podemos deixar de destacar, neste cinquentenário, o pioneirismo do Marechal do Ar Casimiro Montenegro Filho, idealizador da criação de um complexo científico-educacional baseado no tripé Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento no setor aeronáutico, para a formação de engenheiros capazes de dar suporte às atividades aeronáuticas no país”, destacou o comandante, que foi homenageado com a moeda comemorativa do cinquentenário durante a solenidade.
Desde sua criação, o DCTA tem coordenado e acompanhado a implantação de vários projetos que contribuíram para o crescimento da Força Aérea Brasileira e do país, com destaque para o fomento à indústria aeronáutica brasileira e o desenvolvimento de pesquisas espaciais.
O Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, destacou em seu discurso os próximos passos da Organização Militar. “Tenho convicção de que nos próximos 50 anos alçaremos voos tão altos e transformadores quanto o país merece e necessita, gerando benefícios à sociedade e aumentando do poder dissuasório da nação, por meio de ciência, tecnologia e inovação”, concluiu.
Ainda durante o evento, foram homenageados os servidores mais antigos, os ex-diretores e ex-comandantes do DCTA. O Tenente-Brigadeiro José Marconi de Almeida Santos, ex-Diretor do DCTA no período de 1997 a 2000, foi um dos agraciados. “Sinto-me honrado em ter contribuído, em minha gestão, para que o DCTA se tornasse esse grande complexo tecnológico”, comentou.
O Suboficial Wanduir José da Silva foi homenageando como o militar que trabalha há mais tempo na Guarnição. Há 23 anos ele atua na Prefeitura de Aeronáutica de São José dos Campos (PA-SJ), unidade subordinada ao DCTA. “Tive a oportunidade de colaborar e de participar de vários momentos marcantes e espero que os próximos anos sejam de muito sucesso”, disse.
Selo alusivo ao Cinquentenário
Durante o evento, o DCTA e os Correios lançaram um selo e um carimbo personalizados alusivos ao Cinquentenário da Organização Militar. Todas as correspondências que saírem das unidades subordinadas ao DCTA receberão o carimbo.
DCTA
O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) é o órgão de direção setorial ao qual compete planejar, gerenciar, realizar e controlar as atividades relacionadas com a ciência, tecnologia e inovação, no âmbito do Comando da Aeronáutica. O DCTA tem sua origem no Comando-Geral de Pesquisa e Desenvolvimento criado em 1969.
Sob sua responsabilidade estão as seguintes Organizações Militares e comissões subordinadas: Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA); Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI); Instituto de Estudos Avançados (IEAV); Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo (IPEV); Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da Aeronáutica de São José dos Campos (CPORAER-SJ); Centro de Lançamento de Alcântara (CLA); Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI); Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC); Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE); Grupamento de Apoio de São José dos Campos (GAP-SJ); Comissão de Obras do DCTA (CO-DCTA) e a Prefeitura de Aeronáutica de São José dos Campos (PA-SJ).
Assista ao vídeo da solenidade.
Fonte: Agência Força Aérea
Fotos: Sargento Roberto
Força Aérea Brasileira comemora 78 anos
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O bom combate encarado por brasileiros e suas máquinas voadoras na Segunda Guerra Mundial; o desenvolvimento de tecnologias que resultaram no lançamento de satélites; a aquisição de novos caças e a modernização de tantas outras aeronaves que elevaram nosso Poder Aéreo. Estes e outros feitos foram alcançados na história da aviação do Brasil, impulsionados pela criação do Ministério da Aeronáutica, em janeiro de 1941.
Há 78 anos, o presidente Getúlio Vargas decidiu pela unificação das aviações naval e militar e da infraestrutura aeronáutica existente até então. O documento que criava a nova pasta também incorporou o Departamento de Aeronáutica Civil (DAC) e o Ministério da Viação e Obras Públicas. Estava estabelecido então, pelo Decreto-Lei 2.961, o Ministério da Aeronáutica e seu braço militar, as Forças Aéreas Nacionais, que passaram a se chamar Força Aérea Brasileira naquele mesmo ano, pelo Decreto-Lei 3.302, de 22 de maio.
O primeiro Ministro da Aeronáutica foi Joaquim Salgado Filho. Seu desafio seria desenvolver a aviação civil, a infraestrutura, a indústria nacional do setor, as escolas de formação e o braço-armado da Aeronáutica, a Força Aérea Brasileira. Começava ali a edificação do poder aéreo brasileiro e todas as transformações que a aviação proporcionou à Nação.
No decorrer dos anos seguintes, a Aeronáutica ampliou sua atuação em áreas como a defesa da soberania do espaço aéreo brasileiro, o controle de tráfego aéreo, o fomento à indústria nacional, as missões de busca e salvamento, o projeto espacial, a ciência e tecnologia, a investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos, e a integração nacional, por meio da construção de pistas de pouso e decolagem e dos voos de aeronaves de transporte.
O Correio Aéreo Militar, antes realizado pelo Exército (no interior) e pela Marinha (no litoral), foi transformado no Correio Aéreo Nacional. O Ministério proporcionou, ainda, acordos internacionais na área de transporte aéreo entre o Brasil e diversos países, como França, Estados Unidos, Suécia, Dinamarca, Noruega, Países Baixos, Portugal, Suíça e Grã-Bretanha. Em 1999, o Ministério da Aeronáutica foi transformado em Comando da Aeronáutica.
Confira mais na página especial.
O FABCAST traz, ainda, uma matéria especial sobre a origem do Ministério.
Veja o álbum Exposição Dia da Criação do Ministério da Aeronáutica.
Assista também ao vídeo produzido para homenagear a data.
Fonte: Agência Força Aérea
Publicado em: 22/01/2019
FAB realiza campanha inédita de Reabastecimento em Voo de helicópteros
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No período de 10 a 21 de dezembro de 2018, militares da Força Aérea Brasileira (FAB) realizam a primeira fase da Campanha de Ensaio para certificação do sistema de Reabastecimento em Voo (REVO) do helicóptero H-36 Caracal, versão operacional FAB, com a aeronave tanker KC-130H, garantindo ao Brasil ser o primeiro país da América do Sul com a capacidade de reabastecimento em voo com helicóptero.
A operação acontece na Ala 11 (Galeão), Rio de Janeiro (RJ), com o objetivo de certificar, tanto em condições diurnas quanto noturnas (assistida com NVG e desassistida). Dessa forma, serão conduzidas avaliações específicas de ambas as aeronaves para determinar um envelope seguro contendo velocidade, altitude e configurações específicas.
Durante esta fase, são executados ensaios em solo com o objetivo de atestar o correto funcionamento do sistema por meio de cheques funcionais e compatibilidade NVG entre as aeronaves por meio de avaliações qualitativas. Os ensaios em voo com conexão a seco tem o objetivo de avaliar a capacidade de reabastecimento em voo por meio das avaliações do grau de turbulência, verificação de possível interferência na leitura do sistema anemométrico devido à perturbação do ar e verificação do funcionamento do sistema mecânico em voo.
A coordenação da campanha é do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), que participa com duas de suas unidades: o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), organização militar que atua na certificação de sistemas de gestão da qualidade e o Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), que desde 2014 vêm atuando nas previsões teóricas e preparo desta campanha.
Em agosto deste ano, aproximadamente 10 militares que fazem parte da Operação realizaram um intercâmbio na United States Air Force (USAF), em que foi possível se familiarizar com cada uma das etapas do REVO. “Foi uma oportunidade de verificar quais os procedimentos são aplicáveis para nossa aeronave e elevar o nível de segurança dos ensaios”, aponta o Tenente Luís Gustavo Leandro de Paula, engenheiro de ensaio em voo do IPEV.
A transferência de combustível em voo possibilita ao H-36 alcançar os extremos dos 22 milhões de km2 do território brasileiro - a Dimensão 22, para cumprir as missões de resgate no mar, ajudas humanitárias, infiltrações de tropas e transporte de militares em locais estratégicos. Para o Major Aviador Bruno Roque Teixeira, piloto de ensaio e responsável pelo planejamento da campanha, os benefícios do REVO são o aumento da autonomia e alcance da aeronave. “Num cenário de paz, será possível chegar mais longe num menor tempo. Este pode ser o diferencial para salvar mais vidas, num resgate em alto mar”, ressalta.
As aeronaves H-36 utilizadas na missão são dos Esquadraões Falcão (1o/8o GAV) e Puma (3o/8o GAV), e o KC-130H é do Esquadrão Gordo (1o/1o GT).
Segunda Fase
Após o término bem-sucedido da primeira etapa, será realizada, em 2019, a Fase II, na qual serão feitas as verificações finais de certificação. Em cumprimento ao contrato do projeto H-XBR, uma equipagem de ensaios da empresa Airbus Helicopters virá ao Brasil para apoiar na conclusão do processo de certificação por meio de ensaio em voo com conexão molhada (transferência de combustível) e para realizar treinamento dos pilotos da FAB, que futuramente irão operar o H-36 Caracal.
Preparação
Pilotos e Engenheiros de provas do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) realizaram, no início de dezembro, voos simulados de Reabastecimento em Voo no Simulador do instituto, como atividade preparatória para os ensaios que acontecem agora.
Durante os voos simulados, foi utilizado modelo dinâmico genérico de um helicóptero de categoria pesada em cenário visual similar ao que é encontrado na campanha. Com isso, a atividade atingiu o objetivo proposto de preparar as equipagens de ensaios em voo em termos de cronologia de eventos, divisão de tarefas, fraseologia e métodos a serem aplicados durante os ensaios.
Confira mais detalhes no vídeo.
Fonte: DCTA, por Ten Larissa - Fotos: IPEV
Edição: Agência Força Aérea
Publicado em: 18/12/2018