Neste último domingo (11/08) em que foi comemorado o Dia dos Pais, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), sob a coordenação da Comissão de Obras do DCTA, realizou a 1ª Corrida Santos Dumont 2019. Antes do início da corrida ocorreu o hasteamento do Pavilhão Nacional com a presença do Chefe do Subdepartamento de Administração (SDA), Brigadeiro do Ar José Agnaldo de Moura. A largada e a chegada ocorreram no Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB), local onde é preservada a história da indústria aeroespacial.
"A motivação da corrida nasceu de uma perspectiva do Comando de que temos uma pérola, que é o MAB, que é pouco conhecido pelo público, então resolvemos fazer uma corrida pra trazer este público que coincidiu o Dia dos Pais homenageando o Pai da Aviação e a ideia foi aceita" declarou o Presidente da CO-DCTA, Coronel Engenheiro Frank Cabral de Freitas Amaral.
A CO-DCTA, com o apoio do GSD-SJ, K10 Marketing Esportivo e a ADCCTA, organizou o percurso de 5 km e 10 km, dentro da GUARNAE-SJ, sem interferir no acesso e fluxo de veículos que transitavam durante a corrida. "O resultado foi bem bacana e o pessoal curtiu bastante", concluiu o Presidente da CO-DCTA.
O corredor de 75 anos José Roberto Lamoza, oficial da reserva da Polícia Militar, faz parte da equipe Pernas de Aluguel que é um grupo de voluntários corredores que levam crianças, jovens e adultos com deficiência motora ou intelectual a participar de corridas de rua. “Eu comecei a correr com 68 anos e hoje participo de maratonas. A corrida do DCTA foi sensacional e o percurso foi bem planejado, sem trânsito e o ambiente ajudou”, destacou o atleta. O corredor já participou de 30 corridas este ano e pretende participar de todas promovidas pelo DCTA.
Ao final da corrida foi realizada premiação para os três primeiros colocados das categorias de faixa etária: 19 - 20/29 - 30/39 - 40/49 - 50/59 - 60+ e todos os atletas receberam medalha de participação.
Fonte: 1º Ten Isabele
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Na última sexta-feira (02/08) o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) promoveu a marcha administrativa a pé 2019 com a participação de mais de 1.600 militares da ativa, Prestadores de Tarefas por Tempo Certo (PTTC) e Servidores Civis.
Segundo o Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar "o objetivo maior é realizarmos um exercício militar, o que é previsto, para verificarmos posicionamento da tropa, o espírito de corpo, mas principalmente para quebrarmos a rotina e assim pudemos constatar que a marcha atingiu todos os objetivos pretendidos". Além disso, um dos objetivos é destacar os valores vivenciados na FAB, exaltados e constantemente por meio do Programa de Formação e Fortalecimento de Valores (PFV).
Antes de iniciar a Marcha, os militares e voluntários receberam instruções do 1S SGS Oberdan José da Silva sobre conceitos básicos de proteção contra incêndio como: prevenção de incêndio, propagação de fogo, fumaça e gases, materiais inflamáveis e tipos de extintores.
O percurso da marcha a pé foi de, aproximadamente, 10 km e 200 m, na área interna da Guarnae-SJ, passando por subidas e descidas, estradas não pavimentadas e enfrentando obstáculos. Todo o trajeto percorrido durou 3 horas pela tropa que realizou um alto horário para hidratação.
"O espírito de corpo a gente pode avaliar pela quantidade de civis e PTTC que, voluntariamente, participaram do exercício, por meio de convite e muitos deles compareceram. Além disso, tivemos vários cantos e gritos de guerra durante a tropa, sem nenhuma baixa, enfrentando 10 km e 200 m com total compreensão de todos e participação, então a tropa está de parabéns" encerrou o Diretor-Geral.
Após a Marcha, toda a tropa junto ao Diretor-Geral do DCTA realizou 10 flexões para marcar o evento e, logo após, participou de um almoço comemorativo.
Fonte: 1º Ten Isabele - IAE
Fotos: Assessoria de Comunicação Social do DCTA
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O Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, recebeu, no dia 26 de julho, visita de comitiva de magistrados da Justiça Estadual de São Paulo.
No Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB), os magistrados puderam ter contato com as realizações do DCTA ao longo de sua história, como o carro movido a etanol e o avião Bandeirante. Em seguida, assistiram à apresentação institucional procedida pelo Diretor-Geral do DCTA, ressaltando as atuais atividades do Departamento e suas perspectivas para o futuro da ciência e tecnologia aeroespacial.
Um dos assuntos abordados na palestra foi o Programa FX-2, que adquirirá à Força Aérea Brasileira (FAB) 36 aeronaves de caça Gripen da empresa sueca SAAB; o Programa KC-X, aeronave multimissão desenvolvida pela EMBRAER que substituirá os C-130 Hércules em atividade na FAB, e o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que visa fornecer serviços de observação terrestre, telecomunicações, mapeamento de informações, posicionamento, monitoramento do espaço e um centro de operação de sistemas espaciais.
Dando prosseguimento, os Magistrados tiveram a oportunidade de conhecer as instalações do Campus, percorrendo o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), a Escola Estadual Major Aviador José Mariotto Ferreira e as obras na quadra H-8, que está sendo realizada para melhor acomodar os alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Por fim, visitaram o Centro de Competência em Manufatura (CCM), laboratório do ITA especializado em todas as etapas do ciclo de vida de um produto. Durante sua apresentação, o Professor Doutor Carlos César Aparecido Eguti explicou aos magistrados que o CCM realiza pesquisas voltadas para o desenvolvimento da indústria, fomentando a inovação na área de manufatura.
Na despedida, o Diretor-Geral agradeceu a oportunidade de poder mostrar as instalações e as realizações do DCTA e de proporcionar experiências que possibilitem a ampliação da visão de outros órgãos públicos sobre as atividades de ciência, tecnologia e inovação desenvolvidas na Força Aérea Brasileira.
Fonte: DCTA, por Sgt Anderson
Fotos: DCTA, por Sgt Roberto e Sd Santos Gomes
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O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) realizou, no dia 19 de julho, a cerimônia alusiva ao Dia de Nascimento de Alberto Santos Dumont. Consagrado patrono da Aeronáutica Brasileira em 4 de novembro de 1984, o Pai da Aviação destacou-se por idealizar, produzir e testar inúmeros inventos.
Realizada na Praça Santos Dumont, a cerimônia teve seu primeiro grande momento no hasteamento da insígnia de Marechal do Ar, procedida pelo Suboficial Especialista em Eletricidade e Instrumentos Wagner Braz Tavares, do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), mais antigo graduado presente na formatura.
Na solenidade, 38 civis e militares da Guarnição de Aeronáutica de São José dos Campos (GUARNAE-SJ) foram agraciados com a medalha “Mérito Santos Dumont”. Criada pelo Decreto nº 39.905, de 5 de setembro de 1956, a comenda é destinada a civis e militares, brasileiros ou estrangeiros, que tenham prestado destacados serviços à Aeronáutica brasileira ou, por suas qualidades ou seu valor, em relação à Aeronáutica, tenham sido julgados merecedores.
Cartas Patentes
Uma das criações mais notáveis de Alberto Santos Dumont foi o 14-BIS, primeira aeronave a decolar por seus próprios meios, utilizando suas próprias fontes de energia. Tal feito tornou-se possível após uma série de ajustes mecânicos e aerodinâmicos promovidos pelo célebre brasileiro. Santos Dumont decolou no dia 12 de novembro de 1906 para aquele que seria o primeiro voo homologado da história da aviação, percorrendo 220 metros em 21 segundos, numa velocidade média de 37,4 quilômetros por hora, no Campo de Bagatele, em Paris.
Logo depois, o Marechal do Ar criaria a Demoiselle (senhorita, em francês), um pequeno avião que pesava apenas 56 quilos. O primeiro modelo decolou em 1907, tendo sido desenvolvido até 1909. A aeronave popularizou-se mundialmente, sendo produzida por diferentes oficinas. Santos Dumont desejava que a fabricação de aeroplanos fosse feita em larga escala e se tornasse popular.
No ano de 2019, passados 146 anos do nascimento do patrono da Aeronáutica Brasileira, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial teve a honra de entregar as Cartas Patentes de três diferentes projetos desenvolvidos no Campus, conferidas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável pela concessão, registro e manutenção de marcas e patentes no Brasil.
Um dos projetos patenteados é o do “Dispositivo de Identificação Portátil de Prevenção de Retenção de Objetos Cirúrgicos Com Marcadores Magnéticos”, que visa prevenir complicações cirúrgicas decorrentes de erro médico relacionado ao esquecimento de material cirúrgico no corpo de pacientes. A outorga de tal patente foi conferida ao Major Brigadeiro Médico José Elias Matieli e aos senhores Osamu Saotome, Vagner Rogério dos Santos e Evaldo Carlos Fonseca Pereira.
Para o Major Brigadeiro Matieli, que é chefe do Laboratório de Bioengenharia do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), “o esquecimento de pinças, compressas e gazes, no interior de cavidades naturais do organismo, por ocasião de intervenções cirúrgicas, gera uma série de problemas para o paciente, seus familiares, os hospitais e as próprias equipes cirúrgicas, que ficam sujeitas a processos judiciais evitáveis com a utilização da tecnologia”.
Segundo o Oficial General, há viabilidade operacional e econômica para a aplicação efetiva do invento, pois “permite ser operacionalizado em qualquer espaço hospitalar, sem a necessidade de obras ou aquisição de outros equipamentos”. Trata-se de um equipamento “simples, de baixo custo, portátil, com possibilidade de uso em hospitais remotos, localizados em áreas desassistidas e carentes de manutenção”.
Para o Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, “a entrega de cartas patentes durante a solenidade alusiva ao dia de nascimento do Pai da Aviação é uma grande oportunidade de demonstrar a importância que o Comando da Aeronáutica confere ao desenvolvimento da ciência e tecnologia em nosso país”.
Redação: DCTA, por 2S Anderson
Fotos: DCTA, por 3S Petherson
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O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e a AVIBRAS INDÚSTRIA AEROESPACIAL S.A assinaram, no dia 11 de julho de 2019, um Memorando de Entendimento com o objetivo de buscar maior cooperação estratégica para o desenvolvimento e a execução conjunta de ações, programas e projetos tecnológicos, bem como incrementar atividades de pesquisa e prospecção científico-tecnológica, observando boas práticas de sustentabilidade, respeito ao meio ambiente e busca pelo desenvolvimento de tecnologias de impacto positivo no alcance das metas estabelecidas pelo país.
“Essa cooperação estratégica fortalece o conceito da tríplice hélice de inovação. Com uma maior sinergia entre os ICTs do DCTA e a AVIBRAS será possível a identificação e o desenvolvimento de tecnologias de interesse do Brasil, potencializando a geração de aplicações industriais inovadoras e até disruptivas”, enfatizou o Sr. João Brasil Carvalho Leite, Diretor-Presidente da AVIBRÁS.
Para o Diretor-Geral do DCTA, Tenente Brigadeiro Luiz Fernando de Aguiar, o memorando traz a oportunidade de uma maior aproximação entre as instituições no desenvolvimento de produtos de defesa e até mesmo de uso dual, além de possibilitar maior operacionalização dos laboratórios existentes no Departamento, reduzindo, assim, custos de investimento em programas de interesse conjunto.
Fonte: DCTA, por Cap R1 Vladmir
Fotos: AVIBRÁS
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O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) promoveu, de 25 a 27 de junho de 2019, o Décimo Terceiro Seminário de Metrologia Aeroespacial (XIII SEMETRA) no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). O evento é realizado bienalmente no intuito de estabelecer e manter um ambiente de integração com a comunidade científica, a indústria e as empresas do ramo metrológico.
A programação do evento foi composta de palestras e debates envolvendo órgãos públicos e privados, além de exposições de empresas da área de metrologia, que puderam demonstrar seus equipamentos e instrumentos voltados a diferentes grandezas, como massa, pressão e eletricidade.
A abertura do evento foi realizada pelo Senhor Marcos Aurélio Lima de Oliveira, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). O servidor afirmou que o ramo da metrologia no Brasil envolve cerca de 60 mil trabalhadores, movimentando cerca de 2 bilhões de reais por ano.
Ficou claro por sua exposição que o ramo da metrologia é fundamental para evitar barreiras técnicas à comercialização de produtos nacionais no exterior. No âmbito da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – no qual o Governo Federal pretende inserir o Brasil - o INMETRO já utiliza e aplica as normas deste órgão sobre “Práticas de Laboratório”, ressaltou o palestrante. Sendo assim, o INMETRO busca constante contato e colaboração com os organismos internacionais, fazendo parte de diversos foros da área pelo mundo.
Em seguida, foi realizada a apresentação institucional do IFI por seu Diretor, o Coronel Aviador José Renato de Araujo Costa, onde foi demonstrada a importância da metrologia para o Comando da Aeronáutica e o Ministério da Defesa, uma vez que a organização atua junto à Marinha do Brasil e ao Exército Brasileiro na calibração de seus instrumentos, garantindo confiabilidade e rastreabilidade ao setor metrológico aeroespacial no âmbito das três Forças.
O Coronel citou, também, a necessidade de manter o ramo metrológico aeroespacial dotado das práticas e equipamentos mais modernos disponíveis, citando a conectividade como ponto fundamental para o futuro da metrologia, alinhando-a ao conceito de Indústria 4.0.
No último dia do evento, 27 de junho, a explanação foi realizada pelo Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), o Senhor Carlos Augusto Teixeira de Moura, que argumentou durante sua palestra que todos os países com expressiva extensão territorial, população e economia possuem um programa espacial forte – Estados Unidos, Rússia, China, Índia, além da União Europeia.
Sendo assim, há interesse estratégico em desenvolver soluções aeroespaciais autóctones, que podem ajudar no desenvolvimento das comunicações, na observação do território, na meteorologia e na geolocalização, o que significa milhares de equipamentos e instrumentos que necessitam de uma estrutura metrológica desenvolvida, em um mercado que, segundo ele, movimentará cerca de 1 trilhão de dólares em 2040.
O palestrante reiterou que o Brasil necessita de um Programa Espacial à altura das demandas da sociedade, em áreas como segurança, saúde, educação e inclusão digital. Em sua apresentação sobre o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, defendida pelo Governo Federal junto ao Congresso Nacional, apontou que não se trata de um acordo comercial, tampouco de transferência de tecnologia ou cessão do controle do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).
“Trata-se de um acordo assinado com os Estados Unidos firmando o compromisso mútuo de respeito à propriedade intelectual, no qual o Estado brasileiro continua responsável pelas atividades de lançamento. O sucesso do acordo tem o potencial de atração de usuários governamentais e privados, desencadeando investimentos em Alcântara e região”, afirmou.
Fonte: DCTA, por 2S Anderson
Fotos: IFI, por SC Heglas
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Após o Cinquentenário do primeiro voo da aeronave Bandeirante, em uma manhã fria e cinzenta - 8 de junho de 2019 - similar àquela de 50 anos atrás, o Major Engenheiro Leonardo Maurício de Faria Lopes executou com sucesso o primeiro voo de um aeromodelo produzido por meio de seus conhecimentos teóricos e práticos, tendo como referência a aeronave Bandeirante pertencente ao Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV).
Durante sua formação como Engenheiro Aeronáutico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), participou da competição “Aerodesign Brasil” (SAE), onde sua equipe foi campeã no Brasil e no ano seguinte disputou com equipes de diversas partes do mundo na edição “Aerodesign East”, na Flórida – EUA, atingindo o segundo lugar.
Posteriormente, no ano de 2002, formou-se engenheiro experimental de ensaios em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), passando a exercer sua atividade no IPEV, Organização Militar (OM) que despertou no militar a vontade de projetar e construir seu próprio aeromodelo.
Durante um voo de ensaio em 2016, a bordo da aeronave C-95AM Bandeirante pertencente ao IPEV, surgiu a ideia de reproduzir essa aeronave. Seria uma homenagem a esse avião tão importante para a história do IPEV e em especial para a indústria aeronáutica brasileira, já que em 2018 se completariam 50 anos do primeiro voo do Bandeirante.
Alguns meses depois iniciou o projeto das partes no computador. “Levei cerca de um ano até ficar satisfeito com o projeto”, afirma o Maj Leonardo. Depois, mandou cortar as partes e levou cerca de um ano e meio construindo o aeromodelo.
Primeiro a estrutura, depois o revestimento, a entelagem com filme termo-adesivo, e depois a instalação dos equipamentos. O Major engenheiro complementa: “Foi um tempo longo, pois executei o projeto totalmente sozinho. Conseguia trabalhar geralmente à noite numa pequena oficina que montei em casa. Com mais tempo dedicado, o processo seria bem mais rápido, porém, fiz tudo com calma para ficar bem feito”.
Diante do fato em que os aeromodelos tradicionais geralmente possuem asas grandes, com características apropriadas para baixas velocidades, o aeromodelo em escala, como no caso do Bandeirante, precisa voar um pouco mais rápido para não perder sustentação e, além disso, pode não ser tão fácil de controlar, pois o desenho original foi projetado para uma condição de voo bem diferente.
Dessa forma, na manhã do dia 08 de junho o aeromodelo foi finalmente posto à prova. Após algumas horas de ansiedade aguardando a neblina se dispersar, o resultado do voo inaugural foi incrível. Marcado por uma dose de nervosismo, muita responsabilidade e grande realização em executar o primeiro teste real do projeto: decolagem, voo e pouso.
O engenheiro e agora piloto de aeromodelo afirmou: “Depois de muita dedicação, foi uma grande satisfação e um alívio ver o meu projeto alçar voo pela primeira vez, espelhando o ambicioso sonho que decolou pela primeira vez há mais de 50 anos”. E concluiu: “Naturalmente, como é comum a todo voo inaugural, ainda há algumas características que precisam ser ajustadas para que o voo fique mais estável e suave, e agora vou colocar em prática meus conhecimentos de ensaios em voo para aprimorar o modelo”.
Por Tenente Camila, do IPEV
Fotos: Sargento Roberto, do DCTA
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