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O Núcleo de Gestão da Inovação (NGI), divisão do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), participou da SC Expo Defense – Feira de Tecnologia e Produtos de Defesa, que foi realizada na Base Aérea de Florianópolis (BAFL), de 27 a 29 de setembro de 2019.

O evento foi promovido pelo Comitê da Indústria de Defesa (COMDEFESA) e pelo Centro das Indústrias do Estado de Santa Catarina (CIESC), tendo por objetivo apresentar produtos e tecnologias de defesa, contribuindo para maior integração entre a Indústria e as Forças Armadas.

 

 

A equipe do DCTA participou do evento apresentando o Sistema de Inovação da Aeronáutica (SINAER). O sistema conta com 14 ICT’s (Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação), que são Organizações Militares que atuam na área de pesquisa científica e tecnológica no âmbito da Força Aérea Brasileira.

O SINAER tem como finalidade “planejar, orientar, coordenar e executar as atividades que envolvam a Gestão da Inovação Tecnológica voltada a obtenção e manutenção das capacidades militares da FAB, a fim de propiciar um ambiente de convenções e normas que auxiliem a condução de pesquisa e desenvolvimento”.

Esta é a primeira participação do Sistema de Inovação da Aeronáutica (SINAER) como partícipe do ecossistema de inovação junto à iniciativa privada. Também é a primeira vez que expomos um portfólio de tecnologias à disposição da indústria para transferência, e um catálogo de laboratórios para que as empresas possam utilizar essa infraestrutura tecnológica no desenvolvimento de inovações para o mercado. Assim, podemos desenvolver projetos e fortalecer a conexão entre Força Aérea e Indústria.”, disse o Coronel Aviador da Reserva César Augusto Laboissiere, Adjunto do NGI.

O evento faz parte do conceito denominado Tríplice Hélice (Governo, Indústria e Academia), e contou com palestras, exposições e paineis com a participação institucional do Ministério da Defesa, de empresas e de centros acadêmicos. Ao todo, mais de 20 palestrantes realizaram apresentações sobre assuntos relacionados à defesa e à inovação, com especial atenção a assuntos das áreas nuclear, cibernética e aeroespacial.

 

Publicada em 04/10/2019

Fonte e Foto: NGI

Edição: DCTA, por Sgt Anderson

Sistema atende aos requisitos técnicos, operacionais, logísticos, industriais e de segurança

Foi realizada, nesta quinta-feira (26), em Brasília (DF), a cerimônia de entrega do Certificado de Tipo e Data Package do Projeto A-Darter, que teve por objetivo o desenvolvimento de um sistema de míssil de curto alcance ar-ar infravermelho de 5ª geração com transferência de tecnologia, certificação e industrialização no Brasil.

O Certificado é o reconhecimento oficial de que o sistema atende aos requisitos técnicos, operacionais, logísticos, industriais e de segurança emitidos tanto pela Força Aérea Brasileira quanto pela Força Aérea Sul-Africana, e simboliza o encerramento do ciclo de desenvolvimento do projeto.

O Data Package é a materialização do conhecimento produzido ao longo do ciclo de desenvolvimento do projeto A-Darter. Ele é composto por todos os documentos técnicos e gerenciais elaborados ao longo do desenvolvimento, programas computacionais e dados de ensaios em laboratório e em voo.

O Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, que recebeu o Data Package da empresa Armaments Corporation of South Africa (ARMSCOR), falou sobre a importância do projeto. “Esta parceria com a África do Sul no Projeto A-Darter alcançou todos os objetivos. O míssil será um item importante incorporado ao Gripen brasileiro e permitirá a absorção de tecnologia desse artefato pelo Brasil”, disse.

O Oficial-General também destacou o trabalho da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) e do governo sul-africano. “Agradeço pela maneira profissional como o processo foi conduzido pela COPAC e, em nome da Força Aérea Brasileira, agradeço ao Ministério da Defesa da África do Sul por trabalhar conosco de maneira totalmente comprometida e irrestrita”, declarou.


Durante a cerimônia, o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), unidade da FAB subordinada ao DCTA, e o Directorate of System Integrity entregaram o Certificado de Tipo à empresa Denel Dynamics, demonstrando o êxito da cooperação tecnológica para o desenvolvimento do projeto.


Projeto

O projeto A-Darter teve início, oficialmente, em 16 de outubro de 2006, por meio da assinatura do contrato firmado entre a Força Aérea Brasileira e a Armaments Corporation of South Africa, tendo como executora a empresa Denel Dynamics.

Com o desenvolvimento desse sistema de armas, tanto a Força Aérea Brasileira quanto a Força Aérea Sul-Africana terão um aumento significativo em suas capacidades operacionais, ampliando o seu poder dissuasório e de combate.

O sistema A-Darter ar-ar possui as capacidades de identificar, de forma autônoma, um alvo após o lançamento (LOAL, do inglês Lock On After Launch); de contra-contramedidas eletrônicas (capaz de identificar e negar flares); e de identificação de alvo e lançamento com sucesso até uma posição relativa de 90 graus.

 

Publicada em 30/09/2019

Fonte: CECOMSAER, Por Tenente Emília Maria

Fotos: GAP-BR, Por Soldado Freitas Santos

O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial promoveu, em 2 de outubro de 2019, um encontro com oficiais da reserva residentes na região do Vale do Paraíba. O objetivo do evento foi participar aos antigos militares do Campus as principais atividades desempenhadas pelo DCTA na atualidade.

 

O encontro teve início no Centro de Competência em Manufatura (CCM), laboratório do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) especializado em todas as etapas do ciclo de vida de um produto, realizando pesquisas voltadas para o desenvolvimento industrial e fomentando a inovação na área de manufatura.

 

 

No CCM, os convidados assistiram a uma apresentação institucional procedida pelo Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, que enfatizou a importância do trabalho desempenhado por todos os militares que o precederam para que o DCTA fosse reconhecido como instituição de vanguarda na área de ciência e tecnologia aeroespacial.

 

Ao falar sobre as atividades em curso nos diversos institutos do Campus, ressaltou o processo de aquisição, desenvolvimento, certificação e produção dos caças GRIPEN E/F, adquiridos da empresa sueca SAAB. Nesse sentido, lembrou da recente apresentação do primeiro exemplar da aeronave em Linköping (Suécia), em 10 de setembro de 2019.

 

Outro tema abordado foi o da aeronave multimissão KC-390, maior aeronave já desenvolvida pela EMBRAER. O Diretor-Geral ressaltou as recentes campanhas de ensaio executadas com a participação de militares do DCTA, além da entrega do primeiro avião à Ala 2 (Anápolis – GO), em 4 de setembro.

 


O Diretor-Geral do DCTA falou ainda sobre o projeto do míssil A-Darter, que encerrou seu ciclo de desenvolvimento recentemente, e do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que tem por objetivo fornecer ao País serviços de observação terrestre, telecomunicações, mapeamento de informações, posicionamento, monitoramento do espaço e um centro de operação de sistemas espaciais.

 

Após a apresentação, os militares dirigiram-se ao refeitório, onde puderam ter contato com os atuais comandantes das organizações militares sediadas no Campus. Em seu discurso durante a apresentação, o Tenente-Brigadeiro Aguiar agradeceu a presença de todos e sua valiosa contribuição para o DCTA ao longo de sua história. “Sinto-me honrado em recebê-los no Campus, levar ao conhecimento dos senhores nossas atividades do momento e revê-los, como irmãos de farda que somos”, ressaltou o Diretor-Geral.

 

O mais antigo convidado presente foi o Major-Brigadeiro do Ar Antônio Hugo Pereira Chaves, falou sobre a iniciativa do DCTA de realizar o evento. “Agradeço ao DCTA, em particular ao Tenente-Brigadeiro Aguiar, pela gentileza de nos receber aqui e nos informar a respeito do que está acontecendo na Força Aérea Brasileira”, ressaltou o Oficial General.

 

 

Publicada em 04/10/2019

Fonte: DCTA, por Sgt Anderson

Fotos: GAP-SJ, por Sgt Herison

O lançamento fez parte da Operação Águia II/ 2019

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realizou na tarde de quarta-feira (25/09) o lançamento de um Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) na Operação Águia II/ 2019. Além do treinamento operacional das equipes envolvidas e teste de equipamentos em solo associados às operações de lançamentos em Alcântara, a operação teve por objetivo dar andamento ao processo de verificação do novo sistema de terminação de voo, recentemente adquirido pelo Centro visando a realização da teledestruição remota de foguetes em situações previstas.

O lançamento ocorreu às 14h11 pelo horário de Brasília com o veículo atingindo 52 quilômetros de altitude máxima (apogeu). Em um total de cinco minutos e três segundos, o FTI percorreu 75 quilômetros de distância entre a plataforma de lançamento e o local de término do rastreio sobre a costa alcantarense.

“Nosso 487º lançamento de um veículo em Alcântara se mostrou importante para atestar o grau de maturidade da equipe envolvida e eficácia dos meios de solo. Especificamente nessa operação, testamos, pela terceira vez com sucesso, o novo sistema de terminação de voo do CLA, equipamento essencial para novos saltos evolutivos que o Centro vivenciará nos próximos anos”, explica o Diretor do CLA, Coronel Aviador Marco Antonio Carnevale Coelho.

Participaram da Operação Águia II/ 2019, a Marinha do Brasil realizando interdição marítima, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realizando interdição aérea, a Ala 9 por meio dos Esquadrões Tracajá (1º ETA), realizando transporte de pessoal, e Netuno (3º/7º GAV), responsável pela varredura de área marítima, a Ala 10 com o Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), prestando apoio a eventual evacuação aeromédica,  além das equipes operacionais do CLA e de suporte logístico do Grupamento de Apoio de Alcântara (GAP-AK) e apoio médico do Esquadrão de Saúde de Alcântara (ES AK).

A atividade integra o projeto Foguete de Treinamento (FOGTREIN) desenvolvido pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) com a indústria nacional e suporte da Agência Espacial Brasileira (AEB) que desde 2009 dota os centros de lançamentos nacionais de capacidade operacional por meio dos foguetes que compõem a família FOGTREIN, tanto o Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) quanto o Foguete de Treinamento Básico (FTB).

Experimento educacional

A Operação Águia II/ 2019 também serviu de preparação para um experimento desenvolvido pela rede municipal de ensino de São José dos Campos (SP) sob a orientação de professores e voluntários de instituições de pesquisa e desenvolvimento e da indústria aeroespacial.

Batizado de Sistema de Aquisição de Dados de Navegação Joseense - versão A (SANJ-A), o mecanismo deverá ser capaz de monitorar a aceleração e giro em três eixos, bem como a temperatura ambiente, por meio de uma MPU-6050, acoplada a um Arduíno Nano, que fará a filtragem dos dados e os transmitirá da carga-útil do FTI via telemetria às estações de Telemedidas do CLA.

Nesse primeiro momento, duas professoras da rede municipal de São José dos Campos acompanham a execução da operação de lançamento e realizam testes com o experimento, a carga útil do FTI e a transmissão de sinal via temeletria para eventuais ajustes visando participação futura do equipamento em voo do veículo com a presença de professores e alunos integrantes do experimento na próxima Operação Águia a ser realizada pelo CLA no ano de 2020.

Publicada em 30/09/2019

Fonte: CLA / CECOMSAER

Fotos: CLA

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