É com pesar que anunciamos o falecimento da Senhora Maria Antonietta Spinola Montenegro, viúva do Marechal Casimiro Montenegro Filho, patrono da Engenharia da Aeronáutica e idealizador do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do Centro Técnico de Aeronáutica (CTA), atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
O falecimento ocorreu por volta da 0h30min do dia de hoje, enquanto a Senhora Antonietta dormia em sua casa, no município de Itaipava, no Rio de Janeiro. A família informa que não haverá cerimônia de sepultamento.
O ITA solidariza-se com os familiares e amigos desejando força e fé para o enfrentamento deste difícil momento.
Fonte: Família Montenegro
Edição: DCS-ITA
- Detalhes
No dia 25 de dezembro (sábado), a Estação de Telemedidas do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), participou do rastreamento do Veículo ARIANE VA-256, lançado do Centro Espacial Guianês (CSG), localizado em Kourou, Guiana Francesa. O veículo transportou como carga embarcada o Telescópio Espacial James Webb (JWST) produzido pela Agência Espacial Americana (NASA).
Às 9 horas e 20 minutos (horário de Brasília) o veículo foi lançado. A Estação Natal, segunda Estação da cadeia de rastreamento, realizou com sucesso a Operação designada, ratificando a proficiência dos meios operacionais e dos recursos humanos envolvidos.
Fruto de Acordo de Cooperação Internacional entre o Brasil e a União Europeia e seguindo Protocolo específico entre o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Centre National d’Etudes Spatiales (CNES), o CLBI seguiu todos os procedimentos técnicos e operacionais requeridos para a missão.
Na avaliação da Tecnologista Maria Goretti Dantas, Coordenadora da Interface com o CSG, o sucesso da missão converge com o profissionalismo dos engenheiros e técnicos militares e civis do Centro, associados à disponibilidade dos meios: “Temos uma equipe técnica muito profissional, capacitada e envolvida plenamente nos processos do rastreio” e acrescentou “o CLBI deixa a sua marca na história espacial internacional diante do evento que o mundo aguardou ansiosamente”.
O Diretor do Centro, Coronel Aviador Erivando Pereira Souza, ressaltou a relevância do Centro para o segmento espacial brasileiro “mais uma vez o CLBI cumpriu sua missão e comprovou a capacidade do DCTA e da Força Aérea Brasileira de continuar contribuindo para o Setor Espacial, para a Ciência e para a Tecnologia.
Fonte: CLBI
Imagens: CLBI
- Detalhes
No último sábado, 18 de dezembro, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) realizou a cerimônia de formatura de 118 novos engenheiros, formandos da turma 2021, dos cursos de Engenharia Aeronáutica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica-Aeronáutica, Engenharia Civil-Aeronáutica, Engenharia da Computação e Engenharia Aeroespacial.
Presidida pelo Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, a solenidade contou com as presenças do Reitor do ITA, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia, de Oficiais-Generais da Força Aérea Brasileira e de representantes da Marinha do Brasil, além de outras autoridades militares e civis que prestigiaram o evento.
Neste ano, o Instituto formou 80 civis e 38 militares. Um dos destaques e momentos mais aguardados da cerimônia é a premiação anual, realizada pelo Instituto, das Láureas Magna Cum Laude, para os que tenham obtido média geral (MB) acima de oito e meio com no mínimo 50% de notas de disciplina louvor (L), ou seja, acima de nove e meio; e Summa Cum Laude, láurea máxima, outorgada aos formandos que obtiveram média geral louvor (L), isto é, média geral igual ou superior a nove e meio na escala de zero a dez. Na turma de 2021, 8 alunos registraram a média necessária para a Magna Cum Laude e 8 alcançaram a média louvor para a Summa Cum Laude. Desde o início do Instituto até a presente data, foram concedidas 58 láureas Magna Cum Laude e 41 Summa Cum Laude.
O paraninfo de 2021, Sidney Breyer, iteano da turma de 1993, empreendedor e investidor de diversas iniciativas, discursou para os formandos e compartilhou um pouco de sua experiência vitoriosa de vida. Sidney resumiu seu discurso nas seguintes palavras: gratidão, possibilidades, aprendizado e ação. Conforme proferido aos novos engenheiros, “intenção sem ação é ilusão”, instigando-os a colocarem em prática todo o aprendizado adquirido já ao término da cerimônia de formatura.
Momento marcante da solenidade foi a homenagem concedida ao patrono da turma. O professor da Divisão de Computação (IEC), Fábio Carneiro Mokarzel, falecido em 2021, foi o escolhido neste ano e, na cerimônia, esteve representado por sua filha e esposa, Ilda Alves dos Santos Mokarzel.
Durante o discurso como orador da turma, o engenheiro Pedro Guttierrez Silveira agradeceu ao ITA pelo apoio e, especialmente, aos colegas por todos os momentos vividos e compartilhados. “Com a grande honra de se formar no ITA, carregamos a grande responsabilidade de nos formarmos no ITA. Quanto ao sucesso e ao brilho de todos vocês, ninguém aqui tem a menor dúvida: vocês são o ITA. Façam disso uma oportunidade de deixar um mundo melhor do que esse que encontramos quando chegamos aqui”, declarou emocionado a todos.
Para finalizar a cerimônia, o Diretor-Geral do DCTA desejou suas felicitações aos formandos, ressaltando o orgulho e o sentimento de emoção a cada diploma do ITA que assina. Destacou o papel fundamental da família nessa caminhada e agradeceu por confiarem aos cuidados da instituição seus bens mais preciosos. “Formandos, ao deixarem esse centro de conhecimento, continuem perseverando na busca pelo conhecimento, por meio da pesquisa e da inovação, mas não se esqueçam das ações! Muitos dos produtos da FAB, que agregam alta densidade tecnológica nas esferas civil e militar, tornaram-se possíveis, direta ou indiretamente, em virtude da formação dos engenheiros do ITA ao longo das últimas décadas”, frisou em suas palavras finais.
O Reitor do ITA concluiu a cerimônia agradecendo ao Diretor-Geral e às demais autoridades pela presença e parabenizou a conquista dos alunos, destacando o papel da “gratidão”, nos gestos e palavras de cada um durante toda a solenidade. Como surpresa de encerramento, todos os presentes puderam assistir à exibição executada pela Esquadrilha da Fumaça da FAB.
Fonte: ITA
- Detalhes
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), realizou, na terça-feira (14), o lançamento para viabilizar o ensaio em voo do 14-X S, primeiro demonstrador brasileiro da tecnologia hipersônica aspirada, conhecida pela sigla em inglês scramjet, por meio da Operação Cruzeiro. O ensaio faz parte do desenvolvimento do Projeto PropHiper, Projeto Propulsão Hipersônica 14-X, um dos Projetos Estratégicos da FAB e coordenado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
O 14-X S foi acelerado a uma velocidade próxima a Mach 6 (seis vezes a velocidade do som), a mais de 30 km de altitude, por meio de um Veículo Acelerador Hipersônico (VAH). Após a realização do ensaio, o conjunto seguiu a trajetória prevista, atingindo o apogeu em 160 Km, percorrendo um total de 200 km de distância, até seu impacto numa área segura no Oceano Atlântico.
Além do CLA, o Centro de Lançamento de Barreira do Inferno (CLBI) atuou como Estação Remota de Rastreamento. Com esse primeiro ensaio, o Brasil ingressa, de maneira definitiva, no seleto grupo de nações que detém o conhecimento técnico e os meios para projetar, construir, lançar e rastrear um sistema hipersônico aspirado.
O Projeto PropHiper teve início em 2006, e visou capacitar o Brasil na área estratégica e prioritária da hipersônica, em atendimento à Estratégia Nacional de Defesa (END), por meio da operação em voo de um sistema com propulsão hipersônica aspirada (tecnologia de propulsão scramjet). Para cumprir seus objetivos, o projeto foi dividido em quatro grandes metas, associadas, respectivamente, aos ensaios em voo dos demonstradores de tecnologia designados como:
I. 14-XS: demonstração em voo ascendente balístico da combustão supersônica;
II. 14-XSP: demonstração em voo ascendente balístico da propulsão hipersônica aspirada;
III. 14-XW: demonstração em voo planado (sem propulsão) de um veículo hipersônico controlável e manobrável com sistemas de guiamento, navegação e controle (GNC), emprego de materiais avançados, durante o voo hipersônico na estratosfera; e
IV. 14-XWP: demonstração em voo autônomo de um veículo hipersônico controlável e manobrável com propulsão hipersônica aspirada ativa.
Até o presente momento foram capacitados recursos humanos, construídos laboratórios e túneis de vento hipersônico (únicos na América Latina), além da realização de diversos ensaios em laboratório. O Nível de Maturidade Tecnológica da tecnologia de propulsão scramjet nacional é atualmente TRL 6, significando que a tecnologia constitui um protótipo totalmente funcional, sendo qualificado e aceito para operação em ambiente relevante, ou seja, fora do ambiente laboratorial. Após a Operação Cruzeiro, a tecnologia de propulsão hipersônica avançará para o TRL 7, com a comprovação e demonstração de seu funcionamento em ambiente relevante (voo atmosférico).
De acordo com o Coordenador Geral da Operação, Coronel Aviador Eduardo Viegas Dalle Lucca a realização da Operação Cruzeiro permitiu ao País dar um salto qualitativo no domínio da tecnologia hipersônica aspirada. Ressaltou, ainda, o ineditismo de lançar uma carga útil tecnológica nacional, empregando um veículo totalmente idealizado e fabricado no Brasil e usando a infraestrutura e meios operacionais dos nossos centros de lançamento. "A sinergia dos vários atores evidenciou a capacidade do DCTA de realizar um ensaio em voo desse nível de complexidade. Além disso, deixamos uma equipe qualificada e preparada para os novos desafios", destacou o Coordenador Geral.
“O Centro de Lançamento de Alcântara ao receber uma operação de grande porte como a Cruzeiro se habilita cada vez mais para receber as empresas estrangeiras e consolidar a capacidade operacional do Brasil no segmento solo do Programa Espacial Brasileiro”, afirma o Coronel Aviador Marcello Corrêa de Souza, Diretor do Centro de Lançamento de Alcântara.
Para o Diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), Coronel Engenheiro Fábio Andrade de Almeida, "testar tecnologias hipersônicas em condições reais de voo é o auge das pesquisas que são desenvolvidas no IEAv. Sistemas inerciais e sensores de imageamento concebidos no laboratório do Instituto já realizaram ensaios em voo bem sucedidos em aeronaves e veículos suborbitais. Na Operação Cruzeiro, testamos um motor aeronáutico em voo hipersônico utilizando o hidrogênio como combustível, algo inédito na aviação nacional".
O Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Brigadeiro do Ar César Augusto O'Donnell Alván, ressaltou que o desenvolvimento do Veículo Acelerador Hipersônico pelo IAE, para viabilizar o lançamento do 14-X S, demonstrou que as tecnologias espaciais dominadas pela FAB são pilares indispensáveis para a inserção do Brasil em novos projetos espaciais. E demonstrou, mais uma vez, a capacidade da FAB em superar desafios de grande complexidade tecnológica.
Clique aqui e assista ao vídeo sobre o lançamento.
Fonte: DCTA
Fotos: DCTA
- Detalhes
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), Organização Militar responsável pelo lançamento e rastreio de veículos aeroespaciais, realizou nessa sexta-feira (10/12), em Alcântara (MA), a entrega de cerca de uma tonelada e meia de alimentos para a agrovila Peru, comunidade criada na década de 80 para famílias que foram realocadas para criação do CLA.
Os alimentos não perecíveis foram arrecadados por iniciativa do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) durante o Concerto Sinfônico da Banda de música do DCTA. A ação, que faz parte da campanha do “14-Bis ao 14-X”, contou com a parceria da empresa ORBITAL e com o apoio da Associação Desportiva Classista EMBRAER, beneficiando cerca de 170 famílias da comunidade. Além da entrega de cestas básicas, o Esquadrão de Saúde de Alcântara também realizou mais de 80 testes rápidos do COVID-19.
Na oportunidade, o Diretor do CLA, Coronel Aviador Marcello Correa de Souza, enfatizou a importância e o papel que as comunidades têm para o Programa Espacial Brasileiro e para Alcântara, ressaltando os laços fraternos entre o Centro e as agrovilas. “A distribuição dos alimentos foi de grande importância para a agrovila Peru. Todas as famílias saíram felizes com a ação realizada, principalmente pelo momento que estamos vivendo, que ainda é de pandemia. Além disso, é sempre importante fazer o teste do COVID-19, pois temos contato com muitas pessoas diariamente”, finalizou.
- Detalhes
Para encerrar o ano de 2021, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) realizou no último sábado (4) o Concerto de Natal 2021, na Praça Rosendo Mourão (Vila do DCTA), com a Banda de Música do DCTA.
O evento foi ao ar livre para toda família com diversas brincadeiras para as crianças, carrinhos de pipoca e algodão doce, contou com a presença da Cavalaria e o Canil do GSD-SJ e, também, a presença do bom velhinho, o Papai Noel. Além de assistirem a apresentação especial de Natal da Banda de Música.
O destaque do Concerto foi do pequeno Miguel Massa Zimmermann que, aos 03 anos, já se interessou em reger a Banda devido ao seu avô Sargento da Reserva Dirceu Fortes Massa que foi músico da 2ª turma da Banda de Música, do então CTA, de 1966 a 1987. Segundo o Sargento Massa, hoje com 89 anos, declarou que foi a maior alegria e orgulho ter ingressado na Força Aérea Brasileira. “Agradeço ao meu pai por ter me apresentado a música desde pequeno e ter me motivado a seguir na Força Aérea e na Banda de Música”, declarou o Sargento da Reserva Massa.
No dia do evento, o DCTA recebeu arrecadações de brinquedos novos ou conservados, itens de higiene pessoal, 1 kg de alimento não perecível e garrafas de 500 ml de água que serão entregues a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São José dos Campos (APAE) e do Grupo de Assistência à Criança com Câncer (GACC).
Fonte: DCTA, por Tenente Isabele
Imagens: IAE, por Sargento Frutuoso
- Detalhes
Em 1906, Alberto Santos-Dumont encantou o mundo com o voo da primeira aeronave com propulsão ativa. Era o início de uma era em que motores se juntaram às superfícies aerodinâmicas, universalmente simbolizadas pelas asas, para moldar o voo na atmosfera tal como conhecemos hoje.
Ao longo de mais de um século de aviação, à medida que desafios surgiam, maior era a engenhosidade de cientistas e engenheiros. Foi assim que, dos pioneiros dispositivos a pistão (de combustão interna) aos modernos jatos (ou motores a reação), passando pelos recentes avanços dos motores elétricos, o sonho de todo aviador - ir mais rápido, mais longe e mais alto - foi sendo atendido pelo desenvolvimento de novos motores.Mesmo para as mais incríveis máquinas, no entanto, a natureza sempre foi implacável com seus limites. Ir mais rápido significava transpor a barreira do arrasto; mais alto, o limite do oxigênio, essencial para a queima dos combustíveis; mais longe, o desafio de aeronaves mais leves.
O que parecia ser o fim da linha, contudo, tornou-se um novo ponto de partida com o surgimento, a partir do pós-guerra, da Hipersônica Aspirada, área do conhecimento responsável pelo desenvolvimento de motores e aeronaves capazes de operar em velocidades acima de Mach 5 (mais rápido), além do limite de 10 km de altitude (mais alto) e com o aproveitamento do oxigênio atmosférico, sem necessidade de embarcá-lo (mais longe). E, a exemplo de Santos-Dumont, uma vez mais o Brasil é um dos protagonistas dessa história, cujo enredo pode ser acompanhado, diariamente, nas páginas e sites da mídia nacional e internacional.
Desde meados da década de 1990, a Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), organização militar de natureza técnico-científica pertencente ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), com sede em São José dos Campos (SP), mantém pesquisas ativas na área de tecnologias hipersônicas aspiradas.
Em 2008, como maneira de coordenar e consolidar os esforços, foi criado o Projeto de Propulsão Hipersônica 14-X, PropHiper, cuja missão consiste em desenvolver uma plataforma de demonstração de duas tecnologias críticas para o domínio da Hipersônica Aspirada: o motor do tipo scramjet e a superfície aerodinâmica waverider. Como resultado, o veículo integrado scramjet-waverider será capaz de atingir dez vezes a velocidade do som, cerca de 12 mil quilômetros por hora, a 30 quilômetros de altitude, posicionando o Brasil ao lado de nações como Estados Unidos, Japão, Austrália, Rússia, França e China, que igualmente dispõem de pesquisas e desenvolvimentos na área.Para atingir seu objetivo, o Projeto PropHiper foi dividido em quatro grandes etapas, que correspondem aos ensaios em voo dos principais subsistemas do veículo integrado, denominado 14-X W. Em cada ensaio, a gerência do Projeto estabeleceu a utilização de Demonstradores de Tecnologia, artefatos construídos especificamente para a demonstração do funcionamento dos subsistemas durante o voo hipersônico.
A primeira entrega corresponde à realização da Operação Cruzeiro, em que a plataforma de demonstração do motor hipersônico aspirado, batizada de 14-X S, será levada até sua condição de partida, a cerca de 7.500 km/h na estratosfera terrestre, por um Veículo Acelerador Hipersônico (VAH), baseado no foguete de sondagem VSB-30, o 32º da série, construído pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).A construção do 14-X S se deu pela contratação da Orbital Engenharia, empresa nacional com vasta experiência em projetos do setor aeroespacial, ao passo que suas inspeções e ensaios de qualificação e de aceitação para o ensaio em voo foram conduzidos por meio de parcerias com o IAE, e com o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI).
Completando o esforço conjunto em prol da Operação Cruzeiro, o 14-X S será lançado a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) que, além de dispor de infraestrutura única para lançamento e rastreamento, apresenta naturalmente uma localização privilegiada, capaz de oferecer um vasto “corredor de voo”, sobre o Oceano Atlântico. Ainda em apoio à Operação, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) será utilizado como uma estação remota para rastreio redundante da trajetória. Assim, a Operação Cruzeiro fecha um ciclo de pouco mais de uma década de esforços sistemáticos no estabelecimento das bases para o desenvolvimento de tecnologias hipersônicas, ao mesmo tempo em que dá início a um novo ciclo inédito da hipersônica aspirada em solo nacional.
Fonte: IEAv
Fotos: DCTA / IEAv
- Detalhes