O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), por meio de sua Divisão de Desenvolvimento Industrial (CDI), realizou, no dia 12 de maio de 2021, quarta-feira, no Auditório Lacaz Netto do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), presencialmente, e via Plataforma Webex, remotamente, o 1º Seminário de Fomento da Indústria Aeroespacial. O evento, cujo tema foi a capacitação tecnológica por meio de offsets, contou com aproximadamente 80 pessoas in loco, respeitando os protocolos de segurança do combate ao coronavírus, e cerca de 300 participantes online. Além do meio militar, representado pelas três Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), fizeram-se presentes, quer no Auditório Lacaz Netto, quer na Plataforma Webex, membros da área acadêmica e da indústria de defesa.
Parte integrante das atividades do Curso de Introdução aos Acordos de Compensação (Offset), ministrado no IFI, na semana de 10 a 14 de maio de 2021, o seminário girou em torno de palestras e mesas redondas promovidas pelos seguintes convidados: Tenente-Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, Secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica; Brigadeiro do Ar Paulo Roberto de Carvalho Júnior, Chefe da Segunda Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER); Coronel Aviador José Renato de Araujo Costa, Chefe da Seção de Ciência, Tecnologia, Inovação e Offset do Escritório de Projetos do EMAER; Coronel Aviador Reformado Affonso Henriques Rodrigues de Souza, ex-Chefe da CDI do IFI; Doutora Josiane de Araújo Francelino, Pesquisadora Bolsista do Núcleo de Inovação Tecnológica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); Engenheiro Gilberto Mohr Corrêa, Tecnologista Pleno da CDI do IFI; e Major Especialista em Comunicações Alexander de Mello Lima, Chefe da CDI do IFI.
Offset
A capacitação tecnológica do país, com base no conceito de tríplice hélice, ou seja, da atuação conjunta do Estado, da Indústria e da Academia para o desenvolvimento da nação, norteou as apresentações do seminário, que em geral destacaram o offset como ferramenta utilizada pelo poder público, através de seu poderio de compra, para o desenvolvimento e a manutenção de produtos de defesa mediante o aprimoramento da indústria.
De acordo com a Política de Compensação Tecnológica, Industrial e Comercial do Ministério da Defesa, offset ou compensação é a “prática compensatória, acordada entre as partes, como condição para a importação de bens e serviços, com a intenção de gerar benefícios de natureza tecnológica, industrial ou comercial”. Esses benefícios podem concretizar-se na forma de transferência de tecnologia, investimento, coprodução, produção sob licença, produção subcontratada, cooperação industrial, contrapartida comercial etc.
O Tenente- Brigadeiro do Ar Crepaldi destacou a atuação estratégica da Aeronáutica nessa área de offsets ao longo da história, sublinhando a interação com a indústria. “A Força Aérea Brasileira (FAB) sempre teve preocupação com a indústria nacional. Já temos esse conceito de tríplice hélice desde o início de nossas atividades. E é nesse cenário de fomento à indústria que, dentre as várias ferramentas existentes, destaca-se o offset”.
Já o Coronel Aviador Araujo, sintetizando a visão do EMAER, ressaltou o papel do IFI no setor de compensação comercial, lembrando da importância do Instituto na garantia da isenção e da qualidade dos offsets. “A participação do IFI é imprescindível para garantir a isenção e a qualidade dos offsets prestados. Isso porque o IFI participa desde as negociações, a fim de garantir que os acordos sejam bem estruturados, até o reconhecimento dos créditos, finalizando todo o processo”.
Programação
O evento teve início às 9h, com a abertura feita pelo Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara. Na sequência, o Tenente-Brigadeiro do Ar Crepaldi proferiu a palestra inaugural, que versou sobre a capacitação tecnológica da indústria aeroespacial por meio do offset. Depois foi a vez do Brigadeiro do Ar Paulo, cuja apresentação abordou os projetos de offset do Programa F-X2 e as capacidades tecnológicas nas instituições beneficiárias brasileiras. Encerrando os trabalhos da manhã, uma mesa redonda mediada pelo Coronel Aviador Reformado Affonso reuniu os dois palestrantes, além do Coronel Aviador Araujo, para responder uma série de perguntas sobre a capacitação tecnológica da indústria aeroespacial como estratégia de defesa.
À tarde, a partir das 14h, o seminário foi retomado com o diálogo entre engenharia e economia, protagonizado pela Doutora Josiane, do INPE, e pelo Engenheiro Gilberto, do IFI. Remotamente, ambos, cada qual com uma apresentação específica, trataram do impacto das aquisições da Defesa e do offset no acúmulo de capacidades tecnológicas na indústria aeroespacial. A última palestra do dia foi proferida in loco pelo Major Mello, Chefe da CDI, e abordou o Sistema Integrado de Fomento da Indústria, o SIFIAer, plataforma de informações gerenciais destinada a coletar, junto às empresas, informações estratégicas da área aeroespacial. Por fim, às 15h30, o Coronel Aviador Luciano Barbosa Magalhães, Diretor do IFI, proferiu as palavras de encerramento do seminário.
Fonte: IFI, por Servidor Alexandre Toler Russo
Fotos: IFI, por Servidor Heglas
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Os quatro militares, Sargento Nascimento, Sargento Ramon e Soldados Darlei e Gouveia da Seção de Combate de Polícia Montada (SPMont), do Grupo de Segurança e Defesa de São José dos Campos (GSD-SJ) subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), encerraram na última sexta-feira (30) o Curso de Doma Racional realizado pelo Serviço de Aprendizagem Rural (SENAR-SP), por meio do Sindicato Rural de Pindamonhangaba, na Fazenda do Tanque. O objetivo é qualificar e profissionalizar os militares com informação e assistência técnica qualificada para as atividades desenvolvidas no dia a dia da Seção.
A utilização da técnica da doma racional é considera uma das etapas de domesticação de cavalos e possibilita que um equino deixe de ser um animal indômito, ou seja, não domesticado, e passe a permitir que um ser humano o monte. Trata-se de etapas que antecedem as diferentes formas de treinamento do cavalo, que têm o objetivo de preparar animais para tarefas mais específicas. A aprendizagem pode ser iniciada a partir dos 2 anos de idade do cavalo e nas técnicas utilizadas, não existe maus tratos, os animais aprendem por repetição e disciplina.
“A doma racional tem sido muito procurada pela ideia do bem estar do animal resguardando a saúde e a integridade física dos cavalos. Esse curso é um trabalho prático e o SENAR trabalha em cima da metodologia onde o aluno aprende fazendo pra que ele possa realmente sair formado do curso” destacou o Médico-Veterinário Kleber Brandão de Godoy.
O curso é realizado em um período de 40 horas, dentro de cinco dias, sendo 8 horas por dia, onde os alunos serão profissionalizados a trabalhar com doma racional. No primeiro dia os alunos aprendem toda a teoria da doma racional e, a partir do segundo dia, inserem na prática todas as técnicas passadas durante as aulas teóricas como: o primeiro contato com o animal, como tirar as cócegas do animal utilizando a técnica do cabresteamento, banho de sela, a monta e finalizando com o aprimoramento dos comandos.
Segundo o Sargento Nascimento o curso será de grande valia para lida com os cavalos, dentro do DCTA, visto que os militares já possuem experiência com os animais por conta do Estágio de Cavaleiro que o GSD-SJ realiza todos os anos. “Hoje nós temos 12 animais dentro do DCTA, apesar de não serem xucros, nós temos diversos cavalos que foram domados diferentemente desse método e vendo esse método sendo utilizado realmente funciona. A intenção dos militares que estão fazendo é, justamente, levar esse método pra dentro do Departamento e fazer com que nossos animais sejam melhor domados e a gente aprimore essa doma racional para que consigamos cumprir nossas missões”, finalizou o Sargento.
Com as técnicas certas os equinos se tornam obedientes, os quais se transformam em uma ferramenta eficiente em Patrulhamentos Hipomóveis, e que não oferecerá perigo ao seu cavaleiro. Após formado no curso, o militar especializado é chamado de ‘‘domador’’.
“O conceito da doma a gente respeita muito o cavalo e aprende a fazer uma leitura corporal na a situação em que o cavalo se apresenta pra gente, a gente faz essa leitura pra poder fazer a aproximação e fazer o contato de uma forma mais fácil pro cavaleiro e pro cavalo. Esse é o principal trabalho feito pela doma racional é conhecer o animal com que estamos trabalhando”, finalizou o Médico-Veterinário.
Fonte: DCTA, por Ten Isabele
Imagens: GSD-SJ / Portal R3
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O dia 26 de abril é o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, promovido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), dia esse que não tem somente a função de lembrar e homenagear os profissionais que atuam mais diretamente com o tema, mas tem a função de mostrar a importância da Propriedade Intelectual no mundo contemporâneo e globalizado na esfera pública, na indústria, no comércio e no terceiro setor.
O Comando da Aeronáutica (COMAER) não poderia estar fora desse contexto, mesmo porque, historicamente, a Força Aérea Brasileira sempre esteve presente e atuante na vanguarda dos desenvolvimentos tecnológicos correlatos não só no setor aeronáutico, mas também aos setores de defesa e de espaço.
As atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos estão no “DNA” do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e suas OM subordinadas, além das outras Instituições Científicas Tecnológicas e Inovação (ICT), os representantes diretos dessas atividades do COMAER. O DCTA, conforme previsão de normativa específica, também é o órgão central do Sistema de Inovação da Aeronáutica (SINAER), sendo o Núcleo de Gestão de Inovação (NGI) o órgão assessor das atividades correlatas à gestão da Inovação Tecnológica, tendo a gestão da Propriedade Intelectual como uma de suas principais atribuições.
O NGI, na condição de Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da FAB, tem trabalhado na proteção da propriedade intelectual das ICTs do COMAER. No período de maio de 2020 a abril de 2021, o NGI trabalhou em dois pedidos de registro de marca, quatro processos de pedido de patente, um processo que resultou em decisão de manutenção de segredo industrial, além disso, junto às ICTs realizou 21 cumprimentos de exigências demandadas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) de pedido de patentes em curso, iniciadas em anos anteriores. Também foram incluídas no seu perfil tecnológico seis patentes concedidas pelo INPI, as quais serão manutenidas pelo NGI.
A Inovação Tecnológica é um dos principais temas a serem explorados cada vez com mais profundidade pelas Instituições Públicas de Pesquisa e Universidades Públicas Brasileiras. O desafio está em fazer com que as tecnologias (oriundas das pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos concebidos por meio de pesquisadores, professores, colaboradores e alunos) efetivamente sejam objeto de licenciamento e transferência de tecnologia para o setor privado a fim de se tornarem produtos e processos inovadores no mercado.
A segurança jurídica e eficiência para um devido processo de licenciamento e transferência de tecnologia, na maioria das situações, estão intimamente ligadas a um sólido processo de proteção da Propriedade Intelectual dessas tecnologias, seja por meio da proteção patentária, pelo registro de programa de computador ou da proteção intelectual cabível ao caso em específico.
O site do DCTA possui o Portal da Inovação para mais informações e conhecimento.
O DCTA parabeniza às Instituições e os profissionais que atuam, de forma direta e indireta, com a área de Propriedade Intelectual.
Fonte: DCTA, por Sargento Alex
Imagens: DCTA, por Sargento Linares
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Dentro de uma instituição militar existem colaboradores que, por sua aptidão profissional, pelo espírito de corpo, pela atitude e características pessoais, se destacam dentre seus pares com exemplos de uma conduta ilibada e que denotam empenho e valorização profissional. E são estes profissionais, militares e servidores, que a Força Aérea Brasileira valora e idealiza para levar a bom termo sua missão.
Dentro dos critérios de escolha do Graduado e Praça padrão do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) estão elencados os seguintes aspectos: o melhor comportamento militar; que não tenha sido escolhido Praça Padrão no ano anterior; tempo de serviço no DCTA; tempo de serviço na Força Aérea Brasileira; não ter sofrido punição disciplinar nos últimos cinco anos; não ter sido condenado criminalmente e tenha exercido influência positiva nos seus pares e subordinados. Já a escolha do Servidor padrão está assiduidade; que não tenha sido escolhido Servidor Padrão no ano anterior; tempo de serviço no DCTA; tempo total de serviço público; não haver sofrido punição disciplinar, ou não estar respondendo a sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar, nos termos da Lei 8.112/90, nos últimos cinco anos e não ter sido condenado criminalmente.
Todos os anos, no DCTA, são eleitos os padrões que representam cada militar e servidor do efetivo e se tornam referência para os seus pares. Este ano os militares e servidor civil escolhidos foram o Sargento Gomes, Cabo César e o Servidor Fábio. Fizemos uma entrevista com cada um para o efetivo conhecer melhor nossos colegas de trabalho. Confira abaixo:
Segundo-Sargento Gomes, da Subcoordenadoria de Controle Orçamentário (SCCO):
Você é casado? Tem filhos?
R: Sou casado com Thayane Carvalho dos Santos Assumpção e sou pai da Zoe Assumpção Gomes
Quanto tempo de serviço você tem na FAB e no DCTA?
R: Este ano completo 15 anos de FAB e 8 anos no DCTA
Como é o seu trabalho e como esse apoio ao efetivo é realizado?
R: Na SCCO coordenamos todos os assuntos que tratam de execução de créditos orçamentários e de contratos de despesas. Minha função específica é de auxiliar o Chefe no acompanhamento da execução orçamentária de todo o DCTA e OM subordinadas, coletando indicadores e montando planilhas que demonstram a execução. Confecciono documentos no SIGADAER sobre diversos temas que chegam para a CPLOG, gerenciamos os créditos de diárias e passagens de todo o ODGSA, damos suporte para as OM no tocante a utilização do sistema SCDP, movimentamos os créditos de todo o DCTA por meio de solicitação à DIREF, entre outras coisas.
Você faz algum curso na área ou pretende se especializar?
R: Estou no último período do curso de graduação em Administração Pública.
Qual foi sua reação ao saber da indicação e a sua reação de quando foi escolhido?
R: Satisfação de ter o serviço reconhecido pelos chefes e companheiros de trabalho.
O que você espera transmitir para os próximos padrões?
R: Além de nos destacarmos entre os nossos pares, acredito que o mais importante seja reforçar o trabalho em equipe onde as partes são fundamentais para o desenvolvimento pleno de nossas atividades.
Qual sua expectativa de trabalho para este ano e qual seu objetivo profissional?
R: Espero poder continuar contribuindo para o desenvolvimento institucional aprimorando os processos existentes com o intuito de reduzir os custos operacionais.
Cabo César, da Seção de Tecnologia da Informação (STI):
Você é casado? Tem filhos?
R: Casado com Mozaine Aparecida Ferreira Diniz dos Santos. Tenho dois filhos: Carlos Wallace Diniz dos Santos e Vinícius Diniz dos Santos.
Quanto tempo de serviço você tem na FAB e no DCTA?
R: 16 anos e 1 mês de FAB e 11 anos de DCTA.
Como é o seu trabalho e como esse apoio ao efetivo é realizado?
R: Meu trabalho envolve algumas funções, dentre elas: suporte aos usuários da rede de dados do DCTA (Gestão de contas de e-mail, rede de dados, SIGADAER, videoconferências entre outros serviços); Desenvolvimento de sistemas web para apoiar a administração em suas várias atribuições; Gestão do sistema de Controle de Efetivo da GUARNAE-SJ; Gestão do Controle de Acesso da GUARNAE-SJ (SCAI/SUCOI);
Você faz algum curso na área ou pretende se especializar?
R: No momento não estou participando de nenhum curso. Sim, como sou formado em engenharia de computação, pretendo realizar uma pós-graduação voltada para desenvolvimento de soluções mobile e IOT.
Qual foi sua reação ao saber da indicação e a sua reação de quando foi escolhido?
R: Fiquei muito feliz por ser indicado a concorrer à praça padrão. Quando fui escolhido pelos meus pares, fiquei mais feliz ainda, pois os meus concorrentes são muito bons em suas atividades e eu fui selecionado entre eles.
O que você espera transmitir para os próximos padrões?
R: Espero transmitir aos próximos selecionados a responsabilidade e importância de manterem-se fiéis aos seus bons trabalhos, buscando sempre melhorar para que sejam referência a seus pares.
Qual sua expectativa de trabalho para este ano e qual seu objetivo profissional?
R: Espero que nesse ano possamos superar a pandemia e retornarmos à normalidade dos nossos trabalhos. Meu objetivo profissional é capacitar-me e manter-me atualizado perante as novas tecnologias de desenvolvimento de software para melhor atender às necessidades da FAB.
Servidor Fábio, da Seção de Tecnologia da Informação (STI):
Você é casado? Tem filhos?
R: Sou casado com a Neliane Aparecida Nascimento Amorim Lombardi Barbeta e tenho duas filhas: Anna Lucia Amorim Lombardi Barbeta e Anna Julia Amorim Lombardi Barbeta.
Quanto tempo de serviço você tem na FAB e no DCTA?
R: Ingressei na FAB / DCTA em 25 de março de 2002.
Como é o seu trabalho e como esse apoio ao efetivo é realizado?
R: Na STI realizo múltiplas atividades tais como: atendimento aos usuários da rede; segurança cibernética da infraestrutura de rede e dos computadores; apoio na elaboração das especificações dos equipamentos a serem adquiridos pelo GABINETE; assessoramento/consultoria sobre tecnologia aos chefes de divisões visando a otimizar os processos das divisões; responsável pelo funcionamento dos sistemas de videoconferência do prédio do DCTA; apoio ao funcionamento da rede do CO-DCTA; apoio ao funcionamento da rede do GSD.
Você faz algum curso na área ou pretende se especializar?
R: Atualmente estou no 3º semestre do curso de Engenharia da Computação da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP).
Qual foi sua reação ao saber da indicação e a sua reação de quando foi escolhido?
R: Ao saber de minha indicação fiquei muito feliz pelo reconhecimento do trabalho apresentado nesse ano que passou, onde a TI teve de se reinventar para continuar provendo os meios de trabalho com segurança.
Quando saiu o resultado final, minha primeira reação foi agradecer ao time que faço parte (STI), pois o resultado era o trabalho de toda a equipe.
O que você espera transmitir para os próximos padrões?
R: Como o nome do meu cargo diz: "SERVIDOR PÚBLICO". Estamos todos aqui para SERVIR sem distinção de cargo e patente a todos que requisitarem nossos conhecimentos.
Espero poder transmitir aos meus pares os valores de: DEDICAÇÃO ao TRABALHO; COMPROMETIMENTO com a instituição e a VISÃO que somos todos um TIME e o trabalho seja ele qual for é importante para o bom funcionamento da EQUIPE DCTA.
Qual sua expectativa de trabalho para este ano e qual seu objetivo profissional?
R: Este ano de 2021 será um ano desafiador para todos nós, a pandemia que assola o Brasil, está avançando sobre nossos companheiros de trabalho. Por sermos do atendimento, cresce a preocupação da equipe de TI de infectar membros do efetivo apesar de todas as medidas de proteção. Minha expectativa é continuar o atendimento sempre visando à necessidade do cliente (usuário).
Fonte: DCTA, por Tenente Isabele
Imagens: DCTA
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No Dia da Aviação de Caça, conheça a tecnologia 100% Nacional que será utilizada nos modelos F-39 Gripen E/F
O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), está desenvolvendo, por meio do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o Projeto IFF Modo 4 Nacional (IFFM4BR), primeiro sistema de identificação segura de plataformas aeroespaciais desenvolvido totalmente no Brasil.
O IFF, do inglês Identification Friend or Foe (Identificação Amigo ou Inimigo), é um sistema de Comando e Controle capaz de detectar e classificar um vetor como amigo ou aliado evitando, deste modo, o que poderia resultar em fratricídio (fogo amigo). O projeto IFF Modo 4 Nacional visa desenvolver e qualificar os principais componentes do Sistema, dentre eles o criptocomputador nacional, que será instalado nos interrogadores e transponders de aeronaves, veículos e embarcações, e implementa segurança criptográfica para mitigar as ocorrências de fogo-amigo em combate e ampliar a consciência situacional. O criptocomputador CM4-B, de responsabilidade do IAE, será o primeiro aviônico a ser desenvolvido no Brasil com tecnologia 100% nacional.Para o emprego seguro de armamentos BVR, do inglês Beyond Visual Range, ou seja, além do alcance visual, torna-se essencial ter um sistema IFF seguro, confiável, interoperável, rápido e dedicado. “Uma vez que não é possível obter imagem do alvo, o projeto busca fornecer um ganho de consciência situacional ao determinar quem e onde, naquele teatro operacional, é considerado amigo”, ressalta o Gerente do Projeto, Major Aviador Guilherme Micheli Bedini Moreira.
O desenvolvimento inicial do projeto nasceu no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e consistia na capacidade nacional de entender, projetar e ensaiar o IFF Modo 4. Nesta etapa, denominada Fase 1, foi realizado o projeto de desenvolvimento do radar secundário SABER-S200R e de prova de conceito do transponder IFF e do criptocomputador.
"Na Fase 1, foram concebidos algoritmos para um National Secure Mode (NSM) brasileiro, com Algoritmos de Criptografia de Estado modernos, incorporando chaves longas e protegidas e resultando numa tecnologia de operação em IFF Modo 4 com características diferenciais, que solucionam antigas vulnerabilidades do Modo 4 estrangeiro (EUA/OTAN)”, ressalta o Coordenador Técnico do Projeto IFFM4BR, Capitão Engenheiro Jozias Del Rios Vieira Granado Santos.A preparação para a continuação do projeto ocorreu entre 2016 e 2018, quando os conceitos adquiridos na Fase 1 serviram para estruturar um complexo Sistema IFF Modo 4 Nacional, composto de criptocomputadores, dispositivos carregadores de chave (KeyLoader) e uma gama de aplicativos para gerar chaves, distribuir informações, além de gerir o sistema e transferir as chaves.
Fase atual do projetoA fase 2 e atual do projeto se deu após o contrato firmado para a aquisição das aeronaves Gripen e da demanda do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) para o desenvolvimento do conjunto (criptocomputador, KeyLoader e dos aplicativos computacionais). Assim, a primeira aeronave a receber o criptocomputador será o F-39 Gripen, aeronave de caça que está sendo desenvolvida pela SAAB e pela indústria nacional de Defesa.
“O objetivo desta fase é levar a maturidade tecnológica aos produtos necessários à operação de um sistema nacional de identificação de plataformas militares a um nível representativo ao ambiente operacional”, aponta o Gerente do Projeto, Major Moreira. Ao término desta fase, além de obtenção de um criptocomputador para o Gripen, o objetivo é dotar da capacidade IFF Modo 4 uma plataforma capaz operar nas três Forças.A fim de garantir a interoperabilidade entre as Forças Armadas, fazem parte do projeto um Oficial da Marinha do Brasil e um Oficial do Exército Brasileiro. A participação desses militares na Fase 3 do Projeto, etapa em que se vislumbra a implementação do IFFM4BR nas Forças Armadas Nacionais, tem grande importância. “Este projeto representa uma excelente oportunidade de cooperação entre as Forças Singulares, não apenas em nível tecnológico, mas também nos aspectos interpessoal e profissional. A concretização do Projeto IFFM4BR certamente contribuirá para amadurecimento dos Sistemas de Comando e Controle das Forças Armadas”, afirma o Oficial da Marinha Capitão-Tenente Everton Moreira Machado.
Nos dias 13 e 14 de abril, os Gerentes do Projeto IFFM4BR participaram da reunião do Conselho Diretor de Sistemas Militares de Comando e Controle (CD SISMC2) no Ministério da Defesa (MD). O projeto foi designado pela 3ª Subchefia do EMAER para ser um dos projetos a representarem a Força Aérea Brasileira (FAB) no evento.
Próximos passosAtualmente, o IFF avança na definição dos Ensaios mecânicos e ambientais para a qualificação e preparação para sua Fase de Preliminary Design Review (PDR). Nesta etapa, prevista para ocorrer no período de 4 a 6 de maio, uma Banca Técnica composta por importantes Stakeholders do projeto irá verificar o correto e completo atendimento dos requisitos dos sistemas.
A entrega do produto final tem previsão para ocorrer em julho de 2022, quando a SAAB iniciará o processo de integração do conjunto no Gripen. Além disso, na fase 3 será realizada a implantação do servidor central no âmbito do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), responsável pela geração de chaves e sua distribuição e a integração gradual do criptocomputador aos radares, embarcações, veículos terrestres e aeronaves.
Nas fases finais acontecem a industrialização e produção em série de Criptocomputadores e KeyLoader e os treinamentos necessários, ajuste de doutrina operacional, avaliação operacional do sistema e entrada em operação.
O Projeto conta com o envolvimento de outras Organizações da FAB, como a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), o Centro de Inteligência da Aeronáutica (CIAER), o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), o Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), o Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp), o Centro de Computação da Aeronáutica de São José dos Campos (CCA-SJ) e o Grupo de Transporte FOX (GT-FOX) do Comando de Preparo (COMPREP), evidenciando o elevado nível de esforço conjunto de diversas áreas e profissionais na consolidação operacional.
Confira aqui o vídeo sobre o Projeto!
Fonte: DCTA, por Tenente Larissa Santos
Fotos: IAE
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Nesta segunda-feira (19), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Esquadrão de Saúde de São José dos Campos (ES-SJ) receberam a visita de inspeção da equipe da Vigilância Sanitária de São José dos Campos, que contou com a presença da Agente da Vigilância Epidemiológica, Enfermeira Marta Brasil e da Agente da Vigilância de Saúde, Bióloga Adriana Simplício. As vigilantes foram acompanhadas pelo Pró-Reitor de Administração do ITA, Coronel Aviador Santos, pela Chefe da Divisão de Meio Ambiente, Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (DAST) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Coronel Dentista Marcele, pelo Comandante do ES-SJ, Tenente-Coronel Médico Rildo e pelo Coordenador dos alojamentos do ITA, Capitão R1 Fernandes.
O objetivo da visita da Vigilância Sanitária foi verificar a notificação feita pelo ES-SJ no dia 17 de abril (sábado) discorrendo sobre o contágio da COVID-19 entre os alunos do primeiro ano do ITA e, também, conhecer as instalações do alojamento H8D criadas para o isolamento dos alunos com resultado positivo para COVID. Durante a averiguação as vigilantes verificaram as ações pertinentes ao controle do surto nos alojamentos, o suporte oferecido bem como as ações estabelecidas para o isolamento. Todas as ações verificadas foram aprovadas em 100% dentro dos protocolos de prevenção e cuidados adotados não havendo qualquer tipo de notificação ao ITA e ES-SJ.
Durante a visita de inspeção as integrantes da Vigilância elogiaram as instalações do novo alojamento e as medidas adotadas pelo ITA e ES-SJ para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do novo Coronavírus (COVID-19).
Atualmente, existem 19 alunos isolados, 05 alunos sintomáticos, 09 contactantes e assintomáticos, 05 com resultado positivo para COVID e 10 liberados do isolamento. Todos eles testados e isolados dentro dos protocolos previstos. Não houve nenhum aluno com problemas de saúde graves em função desta doença que resultasse em necessidade de internação.
As medidas preventivas continuam sendo tomadas pelo ITA e têm se mostrado eficazes não apresentando sinais de que haja necessidade de modificá-las. O Instituto promove um acompanhamento cotidiano e rígido que propicia uma avaliação contínua da situação e considera a possibilidade de adaptações caso se façam necessárias.
Fonte: DCTA, por Ten Isabele
Imagens: ITA e ES-SJ
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No dia 26 de março, em Gavião Peixoto-SP, o projeto KC-390 deu mais um salto importante no desenvolvimento e certificação das suas capacidades operacionais contratadas pelo COMAER.
A versão Receiver da aeronave foi certificada para realizar a operação de reabastecimento em voo do par KC-390/KC-390. Após intenso desenvolvimento das leis de controle da aeronave e da verificação das funcionalidades do sistema de combustível, pilotos e engenheiros de ensaio do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) realizaram o voo de certificação, com o objetivo de verificar aspectos de segurança e da capacidade de realizar contatos uma carga de trabalho compatível com a natureza dessa missão. Todas as atividades foram supervisionadas por engenheiros do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), responsável pelo processo de certificação.
Antes do voo de certificação, a equipagem de ensaio realizou voos no simulador de engenharia da Embraer a fim de ter contato com as soluções implementadas na aeronave para viabilizar a missão. Uma lei de controle foi desenvolvida especificamente para a função de recebedor. Para o Maj Av Peixoto, piloto de ensaio do IPEV, “as verificações em simulador foram importantes para o entendimento da proposta da empresa e a verificação do comportamento das características de voo da aeronave com a lei desenvolvida para a missão”.
Após verificação em simulador, foram realizados um voo para a adaptação dos tripulantes da FAB, que envolveu contatos com e sem a transferência de combustível no envelope de voo proposto. Em seguida, foi realizado o voo de certificação, com contatos e transferência de combustível nas condições mais críticas encontradas, o que permitiu a verificação da aeronave em condições menos favoráveis.
“O voo de certificação do par KC-390 é um marco importante no projeto. As características de pilotagem da aeronave com a lei desenvolvida ficaram bem adequadas e intuitivas ao piloto, permitindo uma pilotagem precisa, o que aumenta as chances de sucesso na missão de REVO, que por si só já tem dificuldades operacionais relacionadas à natureza da missão com uma aeronave do porte do KC-390”, complementa o Cel Av Marcelo Zampier Bussmann, Diretor do IPEV e piloto de ensaio que participou do voo de certificação.
Após a finalização do processo, as aeronaves operacionais serão modificadas para receberem as funcionalidades de REVO, o que permitirá que o 1°/1°GTT, Esquadrão Zeus, passe a realizar essa ação de Força Aérea, maximizando a capacidade de emprego da aeronave KC-390 Millennium.
Clique aqui e ouça a entrevista sobre a operação.
Fonte: IPEV
Fotos: IPEV
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