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Nos dias 16 e 17 de setembro, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) reuniu militares voluntários do seu efetivo para realizar a doação de sangue no Hemocentro de São José dos Campos (SP).

A iniciativa faz parte da Campanha de Doação de Sangue permanente da Força Aérea Brasileira (FAB) que tem como lema "Você era a gota que faltava. Doe sangue. Doe Vida!". A doação de sangue é um gesto simples que contribui com a manutenção dos estoques dos hemocentros, fundamentais para a saúde pública.

Ao todo 99 militares do DCTA foram voluntários para a doação. Para a Terceiro Sargento Márcia Bacchiega Figueiredo, que doou pela primeira vez, tratou-se de uma oportunidade de fazer o bem. “Doar é um ato de amor. Fico contente com essa experiência e em poder contribuir de alguma forma com àqueles que mais precisam”, afirma.

Outro voluntário, o soldado Pedro Vitor de Carvalho Oliveira Braga do Grupo de Segurança e Defesa de São José dos Campos (GSD-SJ) reforçou a importância da doação para ajudar pessoas. “É um procedimento bem rápido e que pode salvar a vida de uma pessoa. Pelo que conversei com o pessoal do serviço de hematologia as doações, nesse momento, estão sendo muito importantes, pois as cirurgias estão voltando a acontecer”, declara.

Para a efetivação da doação de sangue, os voluntários realizam um cadastro e passam por um processo de pré-triagem, em que é realizado o teste de anemia e aferição de peso. Posteriormente, são submetidos a uma entrevista individual, a qual avalia possíveis situações que possam impedir o doador. O maior objetivo desses procedimentos é preservar o paciente do risco de contágio de alguma doença transmissível pelo sangue, e também do próprio doador.

Para o Coordenador do Setor de Captação de Doadores do Hemocentro de São José dos Campos, Senhor Paulo Pontes, há uma busca constante de reforçar o sentimento de solidariedade nas pessoas. “O que buscamos trabalhar aqui é a doação voluntária, ou seja, a conscientização do doador. A doação de sangue é um ato de responsabilidade social, então o que precisamos é engajar cada vez mais a população”, ressalta.

A ação social que teve início na Semana da Pátria, está sendo realizada pela Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), sob orientação do Comando-Geral do Pessoal (COMGEP), e tem como objetivo estimular militares, civis e dependentes para a doação de sangue em razão das necessidades constantes de abastecimento dos hemocentros de todo o Brasil.

“É de suma importância uma instituição tão renomada no Brasil trazer à tona um assunto tão relevante para a nossa sociedade. A realização desta campanha não ajuda apenas com o sangue coletado, mas com o exemplo que é dado aos jovens e toda uma sociedade”, conclui o Senhor Paulo Pontes.

Fonte: DCTA, por Tenente Larissa
Fotos: Sargento Eduardo e Soldado Nora

Desde o dia 10 de setembro de 2020, o primeiro protótipo brasileiro do F-39 Gripen, matrícula FAB 4100, projeto adquirido pelo governo junto à Suécia dentro do Programa F-X2, tem autorização para sobrevoar o território brasileiro de maneira segura. Isso porque o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), que representa a autoridade de certificação militar brasileira, em nome do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e trabalhando em conjunto com o FLYGI (autoridade de certificação militar sueca), mobilizou grande parte do seu efetivo nos trabalhos de certificação do projeto, o que resultou na emissão da Permissão Especial de Voo (PEV), viabilizando de maneira segura os sobrevoos do novo caça da Força Aérea Brasileira (FAB) em terras nacionais.

“O Gripen está em fase de desenvolvimento, tendo de passar por voos de cumprimento de requisitos para a certificação, e a PEV serve para viabilizar esses voos”, explica o Capitão Engenheiro Glaucio Cavalcanti Viegas, Gerente Industrial do F-X2. Trata-se da primeira PEV a ser emitida para essa aeronave no Brasil. O IFI, junto com a autoridade de certificação militar sueca, verificou os aspectos de segurança de voo do Gripen. “O FLYGI, como certificadora primária, faz o trabalho de acompanhamento diretamente com a empresa, a SAAB, no dia a dia. Da mesma forma, há um representante do IFI na Suécia, a Tenente-Coronel Engenheira Thaís Franchi Cruz, que acompanha o trabalho. Isso permite que o IFI apoie essas ações no Brasil”, complementa o Gerente Industrial do F-X2.

Gripen NG

O Gripen NG, ou F-39, novo caça da FAB, é uma mudança ímpar na família Gripen. Trata-se de uma aeronave de alta tecnologia, o que torna possível uma interação significativa entre piloto e equipamentos. O caça adquirido junto aos suecos faz parte de um grande projeto estratégico da Aeronáutica, o qual vem se desenvolvendo em um bom ritmo.

“O Gripen é um projeto estratégico para a FAB, e os voos, que estão para iniciar agora no Brasil, atestam o ritmo com que esse projeto vem se desenvolvendo. Em breve o caça estará operando no Brasil, e isso será possível graças aos servidores civis e militares que se dedicam à nação. É muito importante para o Brasil ter esse caça, destinado à defesa do país, voando em nosso céu. Eu e toda a equipe do IFI temos muito orgulho de contribuir para que este nobre projeto se realize”, conclui o militar.   

 

Fonte: IFI/DCTA

Fotos: Sgt Rezente - Força Aérea Brasileira/ SAAB

Na última quinta-feira, 10 de setembro, o Institut Supérieur de l’Aéronautique et de l’Espace (ISAE-SUPAERO) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) renovaram e fortaleceram a parceria de longo prazo existente entre as duas instituições desde 2008 com a assinatura de acordos de cooperação até o ano de 2025.

O ISAE-SUPAERO, escola de Engenharia Aeronáutica e Espaço mais tradicional da Europa, foi fundada em 1909 na cidade do Toulouse, França, e é considerada uma instituição de ensino superior público líder mundial em educação no campo da engenharia aeroespacial.

Essa parceria já proporcionou ao ITA a formação de mais de 100 alunos nos últimos 10 anos, a renovação dos currículos da Engenharia Aeronáutica e da Engenharia Aeroespacial, o desenvolvimento de trabalhos práticos e projetos acadêmicos no campo das plataformas de pequenos satélites, a realização de estágios de estudantes brasileiros na ISAE-SUPAERO e em empresas francesas, visando aprofundar seus conhecimentos no campo aeroespacial.

“Esta é a parceria mais relevante que o ITA tem, tanto em termos de duração, pois mandamos alunos para o ISAE-SUPAERO há quase 20 anos, quanto em quantidade de alunos, já enviamos 92 e recebemos 17 alunos da França. É a parceria que mais influenciou os currículos da Engenharia Aeronáutica e da Aeroespacial, pois a atualização implementada nestes cursos tomou por base o ensino praticado por essa tradicional escola”. Afirmou o Prof Anderson Correia, Reitor do ITA.

Acordos de parceria

O primeiro é um acordo-quadro que estabelece todas as modalidades de cooperação entre as duas instituições, abrangendo desde o bacharelado até o doutorado, projetos de pesquisas conjuntos e realização de eventos de interesse comum em educação e pesquisa.

O segundo compreende o acordo de dupla-diplomação entre as duas instituições. Esse acordo estabelece um programa de intercâmbio de estudantes para obtenção de um duplo diploma acadêmico de níveis de pós-graduação.

O terceiro acordo de parceria trata de mobilidade estudantil, incluindo: intercâmbio de estudantes por programas acadêmicos sem diploma, matrícula de alunos em um programa acadêmico de um ano e intercâmbio de estudantes para projetos de pesquisa.

Atualmente, encontram-se na ISAE-SUPAERO 15 alunos em processo de dupla-diplomação. A previsão é que 5 finalizem em dezembro de 2020, 5 em dezembro de 2021 e 5 em dezembro de 2022. Destes, 6 alunos com suporte do Programa CAPES/BRAFITEC, do Ministério da Educação (MEC), que tem como missão fomentar o intercâmbio e estimular a aproximação das estruturas curriculares entre instituições da França e do Brasil. O Programa concede auxílio deslocamento e diárias voltadas às missões internacionais para os membros da equipe brasileira, oficialmente incluídos no projeto.

Devido à pandemia, as assinaturas aconteceram online e contaram com a presença do lado ISAE- SUPAERO do Prof. Olivier Lesbre, Diretor-Geral, do Prof. Emmanuel Zenou, Chefe de Relações Internacionais, do Prof. Pierre de Saqui-Sannes, Consultor Acadêmico para Intercâmbio de alunos da América do Norte e do Sul, bem como outros professores da ISAE-SUPAERO. Do lado ITA, estavam presentes o Prof. Anderson Ribeiro Correia, Reitor do ITA, o Prof. Jesuíno Takachi Tomita, Vice-Reitor ITA, a Prof. Maryangela G. de Lima, Pró-Reitora de Pesquisa e Relacionamento Institucional, o Prof. Flávio Mendes Neto, Pró-Reitor de Graduação, o Prof. Pedro Teixeira Lacava, Pró-Reitor de Pós-graduação, a Prof. Cristiane Martins, Coordenadora do ITA do Projeto Propulsão Aeroespacial do Programa CAPES/BRAFITEC, demais professores e alunos do ITA que iniciam a dupla diplomação na ISAE-SUPAERO.
 
Fonte: ITA
Fotos: ISAE-SUPAERO e ITA

O Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp), Organização Militar sediada do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), localizado na cidade de São José dos Campos (SP), realizará no período de 14 de setembro a 02 de outubro a Avaliação Operacional (AVAOP) do Envelope Infravermelho (IR) da aeronave A-29 Super Tucano.  

Uma AVAOP é um processo que alia o conhecimento técnico ao conhecimento científico, por meio do qual se desenvolvem as técnicas que serão utilizadas por nossas forças combatentes. Trata-se de uma das principais atividades do IAOp, que também desenvolve táticas e soluções operacionais para a Força Aérea Brasileira (FAB).

Nesta avaliação, o objetivo é mensurar as emissões de calor da aeronave, que ocorrem no espectro infravermelho, para que no futuro seja possível calcular qual a probabilidade dela ser detectada por armamentos guiados por este tipo de radiação. Este cálculo, realizado pelo MAISA, algoritmo desenvolvido pelo Instituto, permitirá desenvolver táticas de navegação que aumentem a probabilidade de sobrevivência dos pilotos em cenários onde haja a presença deste tipo de armamento.

No intuito de cumprir com o objetivo operacional e alertar a população de São José dos Campos (SP), ocorrerão voos de segunda-feira a sexta-feira por três semanas com duração entre uma e três horas. Os voos serão basicamente passagens sobre a pista de pouso que compreenderá testes diurnos, com decolagens no período da tarde (14 horas), e noturnos. Espera-se que as operações diárias se encerrem antes das 22 horas. Caso as condições meteorológicas estejam desfavoráveis, poderão ocorrer voos nos sábados e domingos.

Apesar de ser uma atividade do IAOp, há também o envolvimento de militares do Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAV) de Campo Grande - MT, Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São José dos Campos (DTCEA-SJ) e supervisão do Comando de Preparo (COMPREP) e Base Aérea de Campo Grande (ALA 5).

Esta é a segunda Avaliação Operacional conduzida pelo IAOp este ano. Anteriormente, o IAOp avaliou, junto com o Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10 GAV), o sistema de lançamento de cargas da aeronave SC-105 Amazonas e, no futuro, conduzirá a avaliação do IGLA-S, sistema portátil de lançamento de mísseis terra-ar guiados por infravermelho, os quais equipam as unidades de artilharia antiaérea da FAB e do Exército Brasileiro (EB), aferindo sua capacidade de detectar e engajar alvos.

 

Fonte: IAOp, por Capitão Possamai e DCTA, por Tenente Larissa

Fotos: Força Aérea Brasileira, DCTA e IAOp

Na tarde da última quarta-feira, 09 de setembro, a equipe do Laboratório de Ensaios Eletromagnéticos da Divisão de Confiabilidade Metrológica (CMA-LE) do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), unidade subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), promoveu o ensaio de caracterização da antena de um nanossatélite desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em parceria com a National Aeronautics and Space Administration (NASA), agência do governo norte-americano responsável pela pesquisa e pelo desenvolvimento de tecnologia e programas de exploração espacial.

“Esse satélite é usado para medir o fenômeno da bolha ionosférica. Essas bolhas se formam na ionosfera, principalmente em países tropicais, e afetam o funcionamento do sistema GPS”, explica o Tenente Engenheiro Cássio Vinícius do Nascimento Santos, membro do CMA-LE do IFI.

A área aeronáutica é especialmente afetada por esse fenômeno ionosférico. Embora haja bastante gente estudando isso no Brasil, visto que se trata de um problema mais comum em países tropicais, a quantidade de dados disponíveis atualmente ainda não é suficiente para conseguir prever o fenômeno. “Esse satélite destina-se justamente a melhorar a capacidade de estudo sobre essa questão. E os ensaios aqui no IFI são parte da viabilização de toda essa missão”, complementa o Tenente Cássio.

Sobre o SPORT

O nanossatélite desenvolvido pelo ITA em parceria com a NASA, com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e com as universidades norte-americanas de Utah, do Alabama (em Huntsville) e do Texas (em Dallas) recebeu o nome de SPORT (Scintillation Prediction Observation Research Task), acrônimo da missão a que ele se destina. A ideia das instituições envolvidas na pesquisa é lançar um nanossatélite 6U a partir da Estação Espacial Internacional, em uma altitude de 400 km e em uma inclinação de 52º, para fazer uma série de medidas in situ da ionosfera. Nesse trabalho, a parte destinada ao ITA é o projeto, a integração e os ensaios da plataforma, enquanto as universidades norte-americanas são responsáveis pela carga útil, ou seja, pela elaboração dos instrumentos de medição da ionosfera. Por fim, o INPE tem a tarefa de coordenar o segmento de solo, isto é, controlar o satélite, receber os dados, tratá-los e disponibilizá-los à comunidade científica.

 

Fonte: IFI/DCTA

Fotos: IFI

No dia 7 de setembro de 2020, o Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico (SALVAERO) foi notificado sobre o desaparecimento de um helicóptero Robinson R44, que havia decolado da cidade de Jacareacanga (PA) com destino a Itaituba (PA), com três adultos e uma criança a bordo, e acionou a aeronave SC-105 Amazonas do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano - para iniciar as buscas.

Como o engajamento do SC-105 iniciou-se à noite, foi possível que o Esquadrão Pelicano utilizasse as Técnicas Operacionais de Busca e Resgate com óculos de visão noturna (NVG - Night Vision Goggles) e sistema eletro-óptico infravermelho da aeronave com câmera FLIR (Forward Looking Infra-Red) desenvolvidas pelo Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp) em Avaliações Operacionais (AVAOP) realizadas em 2016 e 2019, respectivamente. O helicóptero Robinson R44 foi localizado pela tripulação do SC-105 em um banco de areia do Rio Patajós, onde o piloto e os passageiros foram resgatados com vida pela aeronave H-60 Black Hawk, do Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação – Esquadrão Hárpia. Foi a primeira missão de Busca do Esquadrão Pelicano em que foi possível utilizar essas Técnicas Operacionais para localizar os sobreviventes.

Uma Técnica Operacional é uma combinação de diversos procedimentos que visam a otimizar um determinado parâmetro, independente do cenário de aplicação. Nesta missão em específico, as técnicas empregadas correspondem a perfis de voo e configurações dos equipamentos que maximizam a probabilidade de detectar os desaparecidos.

Segundo o Comandante do Esquadrão Pelicano, Tenente-Coronel Aviador Leonardo Machado Guimarães “esse momento foi fruto da dedicação de anos de trabalho daqueles que me antecederam e também de horas de estudo e dedicação do IAOp na determinação de parâmetros de emprego. Nessa união de estudo entre 2º/10º GAV e IAOp, preparo (COMPREP) e emprego (COMAE), a FAB e o Brasil ganham e entramos para a vanguarda da Busca e Salvamento no mundo”.

Já o Diretor do Instituto de Aplicações Operacionais, Cel Av Alessandro Sorgini D’Amato, enfatizou que “a Busca realizada pelo 2º/10º GAV materializa os benefícios de um ciclo que é composto pela formação acadêmica de militares no PPGAO (Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais), pela geração de Técnicas pelo IAOp, por meio das AVAOP e, finalmente, pelo emprego real dos Esquadrões Aéreos. Parabenizo o 2°/10° GAV pela missão e registro a satisfação em observar os frutos do trabalho do Instituto em prol da Força Aérea Brasileira e do país”.

Sobre o IAOp

Criado em 2013, o IAOp é uma Organização Militar subordinada ao Comando de Preparo (COMPREP) e sediada no campus do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos – SP, que tem por missão conduzir as atividades de Aplicações Operacionais e gerar Conhecimento Operacional, o que é feito por meio do desenvolvimento de Técnicas, Táticas e Soluções Operacionais.

Além das técnicas já citadas, o IAOp realizou também, neste ano, a Avaliação Operacional do sistema de lançamento de cargas da aeronave SC-105 Amazonas, visando a garantir maior precisão no lançamento de fardos de suprimentos para apoiar os sobreviventes e as equipes de resgate em locais de difícil acesso.

 

Fonte: IAOp

Fotos: 7º/8º GAV, 2º/10º GAV e IAOp

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