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O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), através da Divisão de Formação em Ensaios em Voo (EFEV) do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), realizou nesta quarta-feira, 16 de dezembro, a cerimônia relativa à conclusão do XXVIII Curso de Ensaios em Voo (CEV), na modalidade Asas Rotativas, ocasião que concluiu a formação de quatro pilotos e três engenheiros de ensaio experimental pertencentes à Força Aérea Brasileira (FAB) e ao Exército Brasileiro (EB).

A cerimônia foi presidida pelo Comandante de Preparo e paraninfo da turma, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, e contou ainda com a presença do Vice-Diretor de Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Major-Brigadeiro do Ar Ricardo José Freire de Campos, do Diretor do IPEV, Coronel Aviador Marcelo Zampier Bussmann e o Chefe da Divisão de Formação em Ensaios em Voo, Tenente Coronel Aviador Marcelo Bittencourt Vautier Franco.

Em seu discurso aos formandos, o Tenente-Brigadeiro do Ar Aguiar, Paraninfo da turma, ressaltou a importância do Curso para a formação de profissionais que contribuem diretamente para a projeção do Plano Força Aérea 100, assim como a necessidade de equipagens de ensaios em voo nos diversos projetos estratégicos do Comando da Aeronáutica (COMAER) e do Ministério da Defesa (MD).

Durante a solenidade, foram entregues os certificados de conclusão e os distintivos de curso, além do diploma de Honra ao Mérito e os prêmios das empresas Embraer, Poupex, AEL Sistemas, Helibrás e Leonardo Company aos primeiros colocados de cada modalidade como forma de reconhecimento por seus esforços.

O Chefe da Divisão de Formação de Ensaios em Voo (EFEV), Tenente-Coronel Vautier ressaltou aos formandos que eles serão empregados em projetos estratégicos a partir de agora. “Os senhores terão um papel decisivo no aprimoramento da capacidade de combate de suas Forças Armadas. Como exemplo, cito as recentes conquistas da aviação de asas rotativas como a certificação do par de Reabastecimento em Voo H-36 e KC-130 e a certificação RNAV do H-60 na FAB. Sabendo disso, assessorem com o suporte dos dados coletados e com a objetividade necessária para cada momento”, enfatizou o Oficial.

O Major Gabriel, orador da turma, fez um discurso de agradecimento a todos que suportaram para que o curso fosse concluído e finalizou seu discurso dizendo que os novos formandos prontos para os novos desafios que se apresentarão. Ao final, o Major Gabriel entregou uma placa em agradecimento ao Ten Brig Aguiar por todo suporte que o COMPREP prestou ao XXVIII CEV.

O Curso de Ensaios em Voo

O CEV tem por finalidade a formação de pilotos e engenheiros de ensaio experimental qualificados para planejar, executar e gerenciar atividades de ensaios em voo relacionadas com voos experimentais de desenvolvimento, modificação, avaliação ou certificação de aeronaves e/ou sistemas embarcados, bem como de formar engenheiros e técnicos especializados na atividade de instrumentar engenhos aeroespaciais para a coleta de parâmetros de ensaios em voo.

O Curso de Ensaios em Voo do IPEV foi criado em 1986 e já formou desde então 273 militares, entre pilotos de ensaio experimental, engenheiros de ensaio experimental, engenheiros de instrumentação de ensaios e técnicos de instrumentação de ensaios. O CEV é o único do hemisfério sul reconhecido pela Society of Experimental Test Pilots (SETP). Ao todo, apenas oito cursos em seis nações distintas têm esse reconhecimento.

 

Fonte: IPEV, por Ten Cel Av Bussmann

Fotos: DCTA, por Sargento Petherson

No dia 03 de novembro, no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos – SP, organização do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) do Comando da Aeronáutica (COMAER), o Exército Brasileiro, representado pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), firmou acordo com o ITA, estabelecendo uma parceria entre as duas instituições com vistas à inovação e aperfeiçoamento do Sistema Militar de Defesa Cibernética (SMDC).

O Comando de Defesa Cibernética, Comando Operacional Conjunto que integra a estrutura regimental do Exército Brasileiro, tem seu efetivo composto por militares do próprio Exército, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.

O Setor Cibernético, considerado estratégico e essencial para a Defesa Nacional, vem sendo tratado pelas Forças Armadas, sob a coordenação do Exército, desde 2010, culminando em 2014 na criação do ComDCiber, este tendo como uma das suas principais atribuições a mitigação das vulnerabilidades do ambiente cibernético no País. Da mesma forma que o Setor de Defesa Cibernética, o Sistema Militar de Defesa Cibernético exige dinamicidade e constantes melhorias na governança, na gestão das inúmeras iniciativas e, consequentemente, efetividade dos resultados.

A inovação e o aperfeiçoamento do Sistema Militar de Defesa Cibernética (SMDC) demandam estudos e pesquisas específicos em áreas como Pesquisa Operacional, Engenharia de Sistemas, Estruturação e Solução de Problemas Complexos, dentre outras. O ComDCiber, órgão central do SMDC, identificou esta competência no ITA, que possui larga experiência em projetos para o Governo Federal, assim como para entidades internacionais, e dispõe de especialistas, em seus quadros, com relevante atuação acadêmica em pesquisas em áreas estratégicas para o País, tais como Aeroespacial e Defesa, Energia, Tecnologias Convergentes e Habilitadoras (Manufatura Avançada). Desta forma, foi acordada uma parceria através da assinatura de um Termo de Execução Descentralizada (TED).

Compareceram presencialmente ao evento o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Major- Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara; o Reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia; o Chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Defesa Cibernética, Brig Ar Marco Aurélio Martins Gabriel, representando o Comandante de Defesa Cibernética, General de Divisão Guido Amin Naves; o Presidente da Fundação Casimiro Montenegro Filho, Brigadeiro Engenheiro Luiz Sérgio Heinzelmann; o Coordenador da Consultoria Jurídica da União em São José dos Campos, Dr. Carlos Freire Longato; e o Vice-Reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Professor Doutor Jesuíno Takachi Tomita.

Em adaptação às condutas relativas à prevenção contra a COVID-19, participaram à distância componentes do efetivo do ComDCiber e do ITA.

“O ComDCiber está muito satisfeito com a realização desta parceria e enxerga nesta aproximação uma grande oportunidade para incrementar o nosso Sistema Militar de Defesa Cibernética”, disse o Brigadeiro do Ar Gabriel.

O Termo de Execução Descentralizada tem por objeto estabelecer a parceria entre o Comando de Defesa Cibernética e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica, a fim de se obter a modelagem e a definição dos requisitos para o Sistema Militar de Defesa Cibernética.

O Reitor do ITA, Prof Anderson, afirmou que “esta é a primeira parceria oficial nesse tema do ITA com o Exército Brasileiro, o que muito nos orgulha e nos enche de perspectivas de grandes contribuições mútuas”.

A parceria entre o ComDCiber e o ITA pretende, ao final, entregar soluções e produtos concretos para problemas operacionais reais e atuais na esfera militar da defesa cibernética.

Segundo o Diretor-Geral do DCTA, Major Brigadeiro do Ar Potiguara, “Esta parceria demonstra o desafio e a capacidade de unidade de esforços das duas organizações militares na busca por melhorias e evolução na estruturação e desenvolvimento de soluções para um problema complexo como é a Defesa Cibernética”.


Fonte: ITA, por Capitão Fábio Cox

Fotos: DCTA, por Sargento Roberto e ITA, por Capitão Fábio Cox

Na última segunda-feira (19), o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) realizou, em São José dos Campos (SP), o primeiro Encontro de Inovação do Sistema de Inovação da Aeronáutica (SINAER) em Comemoração ao Dia Nacional da Inovação.

O evento, realizado no Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB), foi presidido pelo Diretor-Geral do DCTA, Major-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara e contou ainda com a presença do Reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia, do Chefe do Núcleo de Gestão da Inovação (NGI), Coronel Aviador R/1 César Augusto Laboissiere e demais Oficiais Generais do DCTA. O encontro também foi prestigiado pelas Instituições Científicas Tecnológicas (ICT) e de Inovação do SINAER, que acompanharam o evento on-line, via webex.

Na ocasião, foi feito o reconhecimento público de dez cartas patentes, concedidas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), de Julho de 2019 a junho de 2020, aos criadores e inventores da Força Aérea Brasileira (FAB). Esta homenagem, além de cumprir uma diretriz do EMAER, tem por objetivo demonstrar publicamente o reconhecimento e gratidão aos servidores e militares das ICT que, em suas atividades, se destacaram pelo esforço na obtenção de invenções e criações, cooperando com o desenvolvimento nacional.

Na Ordem do Dia alusiva a data, o Major-Brigadeiro Potiguara relembrou a evolução humana através da ciência e frisou sobre as mudanças evolutivas em todas as áreas do conhecimento até os dias atuais. “O ambiente de emprego do Poder Aeroespacial também mudou, e hoje é possível verificar a existência de caças de 5ª geração, aeronaves não tripuladas, mísseis de cruzeiros, e em um futuro não muito distante transporte de passageiros no espaço”, conclui.

Clique e confira a Ordem do Dia na íntegra e conheça as tecnologias e os titulares das patentes.

Sobre o SINAER

O SINAER tem, como órgão central, o DCTA e a finalidade de gerenciar as atividades relacionadas à Gestão da Inovação Tecnológica no âmbito do Comando da Aeronáutica (COMAER), a fim de criar um ambiente de convenções e normas que auxiliem a condução de pesquisa e desenvolvimento.

O Sistema conta com 14 ICT (Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação), entre os quais, fazem parte cinco Grande Comandos que, sob a coordenação do DCTA, atuam na área de pesquisa cientifica e tecnológica no âmbito da Força Aérea Brasileira (FAB). O desafio do Sistema é fazer com que as tecnologias desenvolvidas se tornem objeto de licenciamento e transferência de tecnologia para a indústria.

Entre as atribuições macro do SINAER, o DCTA ocupa posição de destaque na execução de diversas atividades, como a prospecção tecnológica, tendo como finalidade o fornecimento de informação gerencial, por meio da coleta, compilação e consolidação de dados, ou ainda, monitoramento de informações disponíveis sobre determinada tecnologia ou demanda, que possibilitará aos interessados suporte ao planejamento e decisões estratégicas nas áreas de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I).

Fonte: DCTA, por Tenente Larissa Santos
Fotos: DCTA, por Sargento Petherson

Nos anos de 1940, o desejo do Marechal Casimiro Montenegro Filho era desenvolver uma escola que formasse Engenheiros de excelência e gerasse tecnologia aeronáutica de ponta. O que era apenas um sonho para aquele que se tornaria o Patrono da Engenharia da Aeronáutica transformou-se em uma das principais instituições de ensino do País: o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

O visionário abriu as portas para a atuação de incontáveis profissionais da área que atuam na Força Aérea Brasileira (FAB), homenageados em 28 de outubro, data de nascimento do Marechal, quando é celebrado o Dia da Engenharia da Aeronáutica.

Engenheiros que integram o País

Na Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), organização subordinada ao Comando-Geral de Apoio (COMGAP), atuam 36 profissionais das áreas de Engenharia de Infraestrutura, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia de Agrimensura, Engenharia Agronômica, Engenharia do Trabalho e Engenharia Mecânica. Esses militares têm papel essencial na projeção, construção e recuperação de aeroportos em regiões inóspitas e de difícil acesso na Amazônia Legal, contribuindo para a soberania nacional e o progresso do Brasil.

O Vice-Presidente da COMARA, Coronel Aviador Steven Meier, que também possui formação em Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica pelo ITA, destaca que o trabalho desses profissionais tem grande importância no desenvolvimento de projetos e que uma boa atuação pode significar, inclusive, economia de recursos. “Em locais inóspitos e de difícil acesso, onde a COMARA costuma trabalhar, essa economia representa a diferença entre viabilizar uma obra ou deixar a população desassistida”, acrescenta.

Ainda em 2001, quando estava na graduação no ITA, o Chefe da Divisão de Engenharia da COMARA, Major Engenheiro Renato Resque Teixeira, já manifestava sua vontade de atuar naquela Organização que, segundo ele, tem papel fundamental para a integração nacional. “Temos oportunidades diárias de interação com os profissionais que compõem a equipe de Engenharia, que se mostram sempre aguerridos a cada novo projeto e totalmente engajados para o efetivo cumprimento da missão”, completa.

A Tenente Engenheira Eletricista Andrea Melissa Cantuária Gonzaga diz que exercer a profissão na FAB é um diferencial para a carreira. “Poucas instituições dispõem de quadros de Engenheiros com diversificada formação, consistente conhecimento técnico e disposição constante ao aperfeiçoamento. Assumimos o compromisso gratificante de dedicar a nossa profissão ao desenvolvimento da Nação”, finaliza.


Saiba mais:

Além dos profissionais oriundos do ITA, na Força Aérea Brasileira (FAB) há, ainda, os que são formados nas universidades brasileiras e  que ingressam nos Quadros de Oficiais Engenheiros (QOENG) e de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (QOCON).

Assista aqui o vídeo em Homenagem ao Dia da Engenharia da Aeronáutica.

 

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Jonathan Jayme
Fotos: Sargento Johnson Barros / CECOMSAER; COMARA

O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) realizou o replantio de cerca de 4.995 mudas de espécies arbóreas nativas no Campus do DCTA. A iniciativa faz parte da compensação ambiental prevista em lei para a construção da Linha de Transmissão em Alta Tensão e Subestação para alimentação de energia do Campus, a partir da concessionária de energia, EDP São Paulo.

O processo de Supressão Arbórea foi previamente discutido e aprovado junto à Prefeitura Municipal de São José dos Campos (SP). Ainda, cabe destacar que o respectivo projeto de engenharia cumpriu todas as fases de aprovação junto aos órgãos responsáveis, mediante adoção de todas as condicionantes técnicas e de segurança estabelecidas em normativos nacionais, bem como diretrizes da EDP São Paulo.

As mudas foram dispostas no Campus do DCTA, numa área equivalente a 36.897 m2, no espaço situado ao lado da Vila Residencial (H-9). As espécies recomendadas para o plantio foram definidas conforme características do solo, relevo e bioma local, totalizando 60 espécies diferentes.

A linha de transmissão e a nova subestação em questão são essenciais para a continuidade do desenvolvimento do Campus do DCTA, cujo crescimento está, historicamente, intimamente ligado ao próprio desenvolvimento da cidade de São José dos Campos e Vale do Paraíba.

O Diretor-Geral do DCTA, Major-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, ressalta a preocupação do Departamento com o meio ambiente. “Estamos sempre propondo ações de conscientização a respeito da preservação ambiental, para nós trata-se de uma maneira de realizar nosso papel não só como instituição, mas também como cidadãos perante a sociedade”, afirma.

Essas e outras ações, que preconizam questões ambientais, econômicas e sociais, também estão de acordo com o Plano de Logística Sustentável da Força Aérea Brasileira (FAB), lançado no ano passado, cujo objetivo é contribuir para a conscientização do efetivo, além da manutenção e preservação da natureza. 

O Plano apresenta diretrizes estratégicas para o uso racional dos recursos naturais e bens públicos de cada Organização Militar. A expectativa é de que o uso consciente dos recursos disponíveis contribua para a redução do desperdício e promova economia.

Nesse sentido, uma das iniciativas realizadas este ano pelo DCTA por meio da Prefeitura de Aeronáutica de São José dos Campos (PASJ) em parceria com a Urbanizadora Municipal S/A (URBAM), foi a inauguração do primeiro Ponto de Entrega Voluntária (PEV) de Resíduos Sólidos, construído em sua versão ecológica e com materiais sustentáveis.

O objetivo é viabilizar o descarte centralizado e adequado dos resíduos gerados pelas 782 famílias residentes da Vila Residencial do Campus do DCTA, dentro das normas ambientais existentes, visando facilitar e melhorar as condições de habitabilidade dos permissionários da Vila Militar do DCTA.

 

Plantio de Mudas no DCTA

 

         

 

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Fonte: DCTA, por Tenente Larissa Santos

Fotos: CO-DCTA e DCTA, por Sargento Roberto

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